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Com vacinação em alta, Pfizer divulga balanço do primeiro trimestre

Recém-chegada no Brasil, vacina da farmacêutica foi a primeira a ser aprovada contra a covid-19; Pfizer deve mostrar receita de mais de 13 bilhões de dólares

Vacina da Pfizer: farmacêutico dilui a vacina Pfizer COVID-19 enquanto a prepara para ser administrada nos Estados Unidos (AFP/AFP)

Vacina da Pfizer: farmacêutico dilui a vacina Pfizer COVID-19 enquanto a prepara para ser administrada nos Estados Unidos (AFP/AFP)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 4 de maio de 2021 às 06h00.

Última atualização em 4 de maio de 2021 às 06h17.

A farmacêutica Pfizer, responsável pela primeira das vacinas aprovadas no combate à covid-19, divulga seus resultados financeiros do primeiro trimestre no fim da manhã desta terça-feira.

Segundo a casa de análises internacional Zacks, a receita da companhia deve ter registrado um crescimento forte nestes primeiros meses de 2021, impulsionado principalmente pelas vendas vendas da vacina, e apesar da queda na procura pelo remédio antitabagismo Chantix, nos Estados Unidos, e do Enbrel, para artrite reumatoide, na Europa e Japão.

A previsão é de que a receita da companhia seja de 13,6 bilhões de dólares. No quarto trimestre de 2020, quando o anúncio da aprovação de sua vacina foi feito, a receita da companhia foi de 11,6 bilhões de dólares.

Uma reportagem publicada pelo site internacional Quartz em fevereiro divulgou que analistas da indústria farmacêutica preveem que a empresa deve faturar 15 bilhões de dólares com os contratos feitos com os países para garantir as doses de vacina contra a covid-19.

No ano, a Pfizer espera faturar entre 59 bilhões e 61 bilhões de dólares, acima dos 42 bilhões que ganhou em 2020. Mesmo excluindo a vacina da conta, a empresa espera que suas vendas cresçam 6% em 2021.

O governo brasileiro começou a distribuir as primeiras um milhão de doses nesta segunda-feira. Até então, o Brasil só contava com as vacinas Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e da farmacêutica Astrazeneca, produzida pela Fiocruz.

Depois de negar a compra do imunizante em 2020, o governo brasileiro decidiu adquirir 100 milhões de doses do imunizante, que devem chegar até o fim de setembro.

 

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