Negócios

Com Thomson Reuters, Mastersaf mira 150 mil empresas

Companhia de software quer expandir atuação no segmento de médias e pequenas empresas

Thomson Reuters: foco na América Latina (Getty Images)

Thomson Reuters: foco na América Latina (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 18 de maio de 2011 às 18h48.

São Paulo – A Mastersaf, líder no segmento de software voltado para as áreas fiscal, tributária e contábil, foi adquirida pela Thomson Reuters e com isso planeja acelerar seus planos de expansão para os próximos anos. Segundo Cláudio Coli, presidente da companhia brasileira, o negócio vai permitir com que a Mastersaf dobre de tamanho em dois anos.

O crescimento refere-se ao faturamento da companhia. Coli, no entanto, não divulga os números.

Atualmente, a companhia atende cerca de 5.000 empresas de grande porte. “Queremos agora expandir nossa atuação também  nas médias e pequenas empresas”, disse o executivo a EXAME.com, nesta quarta-feira (18/5). “Há pelo menos 150.000 empresas desse porte que podemos mirar”, afirmou.

Há quase um ano, a Mastersaf e a Thomson Reuters mantêm conversas. No inicio, as duas companhias iriam fechar uma parceria, mas as negociações tomaram outros rumos, fazendo com que a Thomson comprasse a companhia brasileira.

Para a Mastersaf, o negócio acelera a consolidação no mercado brasileiro e também a expansão para outros países na América Latina. “Vamos também ampliar nosso portfólio”, disse Coli. Já para a Thomson Reuters, a aquisição complementa os planos da multinacional de crescer na América Latina.  

O negócio foi anunciado hoje, o valor da aquisição, entretanto, é mantida em sigilo.
 

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisDiversificaçãoFusões e AquisiçõesNegociações

Mais de Negócios

Bertani, a joia do Vêneto, renova presença no Brasil com apoio da Casa Flora

Novo 'OnlyFans' brasileiro quer que conteúdo pago 'saia do submundo'

'As redes sociais nos desconectaram daquilo que mais importa', diz fundador do Orkut

Para Randoncorp, novo arranjo produtivo provocado pelo tarifaço de Trump não é tão novo assim