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Com o lockdown, Azul corta 50 voos diários em março e abril

"Temos dois a três meses difíceis pela frente. Com o lockdown nas diferentes regiões do País, vamos avaliar o mercado para maio", afirmou o presidente da Azul

Azul: a companhia aérea está otimista de que a vacinação no país ajudará a retomar a demanda por voos (Leandro Fonseca/Exame)

Azul: a companhia aérea está otimista de que a vacinação no país ajudará a retomar a demanda por voos (Leandro Fonseca/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de março de 2021 às 08h18.

Última atualização em 5 de março de 2021 às 08h50.

Embora a Azul reforce otimismo acerca da recuperação da demanda no Brasil, a companhia aérea cortou 50 voos por dia em março e abril. Com isso, a média deve ficar em torno de 600 voos diários para o período.

"Temos dois a três meses difíceis pela frente. Com o lockdown nas diferentes regiões do País, vamos avaliar o mercado para maio", afirmou ontem o presidente da Azul, John Rodgerson, em teleconferência com jornalistas.

No entanto, o executivo continua otimista e prevê recuperação da demanda diante da perspectiva de vacinação contra a covid-19 no país. "A vacina está cada vez mais próxima, sabemos o que é preciso ser feito e o brasileiro quer voltar a voar."

Ele reforçou que a companhia está "confortável" com o plano para 2021, com foco na melhora dos serviços, como a instalação de wi-fi na frota, além do aumento gradual da malha. "Estamos animados para o ano."

Para 2021, a companhia também está otimista com a Azul Cargo. No quarto trimestre do ano passado, a receita da divisão cresceu 64% em relação ao mesmo período de 2019.

Segundo Rodgerson, o crescimento exponencial do e-commerce deve continuar impulsionando os negócios. "Este é um dos grandes focos de investimentos da Azul Cargo, visando ajudar a transformar a logística no Brasil."

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