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Com novo serviço, Claro, Net e Embratel elevam sinergia

As subsidiárias do grupo mexicano anunciaram um novo serviço convergente para banda larga


	Os investimentos totais nesse projeto de Wifi das companhias, feitos igualmente entre elas, já superam 100 milhões de reais
 (ANTONIO MILENA)

Os investimentos totais nesse projeto de Wifi das companhias, feitos igualmente entre elas, já superam 100 milhões de reais (ANTONIO MILENA)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 16h40.

Rio de Janeiro - As operadoras de telecomunicações Claro, Net e Embratel deram nesta quinta-feira um novo passo para a integração operacional das companhias, em um momento no qual o controlador América Móvil busca a união societária das três companhias.

As subsidiárias do grupo mexicano anunciaram um novo serviço convergente para banda larga, o que permitirá que os clientes das três operadoras tenham acesso a pontos de conexão à Internet via tecnologia de rede sem fio Wifi em diversas cidades.

Os investimentos totais nesse projeto de Wifi das companhias, feitos igualmente entre elas, já superam 100 milhões de reais, segundo executivos das empresas, e devem abranger principalmente capitais, com 6.000 pontos de acesso.

São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília já dispõem do serviço, ao passo que Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Salvador, Porto Alegre e Campinas devem ser cobertas nos próximos dias.

O anúncio acontece após outras medidas semelhantes tomadas pelas companhias nos últimos anos, como um grande pacote combinado de serviços lançado em 2011 que envolve TV paga, telefonia móvel e fixa e banda larga.

Executivos salientaram nesta quinta-feira que o movimento é um trabalho contínuo das companhias para criar sinergias entre elas, enquanto a fusão societária das empresas do grupo ainda não acontece.

"Temos que continuar fazendo esse trabalho de sinergias para otimizar custos, para poder entregar com muito maior eficiência esses serviços", afirmou a jornalistas o presidente da Claro, Carlos Zenteno.

Para o presidente da Net, José Félix, o desafio operacional é maior do que quaisquer dificuldades societárias que possam ser enfrentadas para a união das companhias.

"O grande desafio de integração das empresas dessa natureza está no que a gente está fazendo hoje... que é a integração de processos, de redes, de produtos", disse Félix.


Os executivos, inclusive, minimizaram os efeitos de uma união societária entre as companhias.

"A integração acontece todos os dias, societariamente vamos chegar a ser a mesma companhia, mas na operação de todos os dias isso não é tão relevante", afirmou Zenteno.

"É um trabalho de médio prazo, mas cada uma das companhias continuam com seu foco de negócio", salientou o executivo, afirmando que as três marcas seriam mantidas.

A Embratel Participações havia anunciado em abril o início de análises internas para consolidar as operações da América Móvil no Brasil em uma única sociedade.

No ano passado, a Embratel não seguiu adiante com uma oferta pública de ações (OPA) para fechar o capital da Net, uma operação que, embora separada do processo de união das três empresas, simplificaria o processo de reestruturação acionária nesse processo.

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