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Com nova fábrica no México, Braskem busca mercado externo

Em 2016, quando complexo petroquímico entrar em operação, mais de 50% das receitas da brasileira virão de vendas nos mercados internacionais


	Braskem: Complexo petroquímico que está sendo contruído no México irá inaugurar em 2016
 (Divulgação)

Braskem: Complexo petroquímico que está sendo contruído no México irá inaugurar em 2016 (Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 14h45.

São Paulo - Quando uma nova planta entrar em operação no México, mais de metade das receitas da Braskem virá do mercado externo.

Com investimento de 5,2 bilhões de dólares, o Complexo Petroquímico do México está sendo construído em parceria com a mexicana Idesa. As obras já foram 98% concluídas e a fábrica irá entrar em operação no ano que vem. 

Assim, apenas 49% das receitas da companhia virão do mercado brasileiro, segundo projeções. As exportações a partir do Brasil irão responder por 27% das receitas. Logo em seguida, está a receita da produção nos Estados Unidos e no México.

Localizado no estado de Veracruz, às margens do Golfo do México, a fábrica terá capacidade produtiva anual do complexo será de 1,05 milhão de toneladas de polietileno. A empresa mexicana detém 25% do capital da nova fábrica. 

Segundo a empresa, a produção se destina ao mercado do México, que é deficitário em quase 70% de suas necessidades de polietileno. O restante irá para os Estados Unidos.

Já há 350 empresas entre os clientes da futura planta – hoje, eles recebem matérias primas fabricadas no Brasil. A empresa afirmou que o impacto na balança comercial do México será entre 1,5 bilhão de dólares e 2 bilhões de dólares.

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