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Com nova fábrica, Gelato Borelli vai triplicar produção e planeja faturar R$ 360 milhões em 2024

Ao todo, a rede de franquias conta com 200 unidades em 23 estados e planeja chegar a 350 unidades até o final de 2025

Isabela Rovaroto
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 12 de julho de 2024 às 08h08.

Última atualização em 25 de outubro de 2024 às 16h27.

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Loja com cheiro de casquinha artesanal, cremes concentrados de avelã e pistache nas prateleiras e fila de clientes na porta. Se o Gelato Borelli não lhe é familiar, é questão de tempo até você esbarrar com uma unidade por aí. A marca já é a maior rede de franquias de gelato do país.

Fundada em 2013, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a rede conta com 80 sabores homologados, com 16 a 24 disponíveis nas vitrines das lojas, além de sabores sazonais que entram no cardápio como edições limitadas. Pistache e doce de leite são os gelatos mais vendidos. Ao todo, a rede conta com 200 unidades em 23 estados e planeja chegar a 350 unidades até o final de 2025.

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Para garantir o aumento da produção de gelatos nos próximos anos, a companhia fundada por Eduardo Borelli acaba de inaugurar uma fábrica em Cravinhos, no interior de São Paulo.

A nova indústria, fruto de investimento de recursos próprios, possui 7.000 metros quadrados – sendo 3.000 de área construída. A capacidade de produção da companhia será triplicada. No balanço, a expectativa é aumentar a receita em 50% e chegar a R$ 360 milhões.

“A inauguração da nova fábrica é o reflexo do crescimento exponencial e compromisso com o futuro, onde gosto de reforçar a característica da nossa produção, que assegura a qualidade padrão dos produtos e cria uma cadeia de valor para os franqueados”, diz Eduardo Borelli, fundador da Gelato Borelli.

Assim como o hambúrguer gourmet, o gelato também vive um bom momento no Brasil. Com mais creme de leite e menos ingredientes do que um sorvete convencional, a receita italiana está ganhando espaço no mercado nos últimos anos. De acordo com Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (Abis), o setor de sorvetes faturou R$ 14 bilhões em 2022, um aumento de 10% em relação a 2021. Desse montante, 20% foram originados pelas gelaterias artesanais, e 80% pelas grandes indústrias.

Na Gelato Borelli, o sorvete é feito de forma artesanal, com os melhores ingredientes. Cerca de 1,5 tonelada de pistache é importada da Itália mensalmente, por exemplo. A fábrica é responsável pela seleção de ingredientes e fabricação das pastas que, assim como as bases, são enviadas até o ponto de venda, onde o produto final é produzido, o que garante o frescor e cremosidade do gelato.

Como a Gelato Borelli foi criada

Com experiência em construção civil e agronegócio, o empresário Eduardo Borelli sempre gostou de gastronomia. "Sempre fui apaixonado por servir as pessoas, seja em um churrasco ou num jantar em família", diz. Ele então decidiu transformar o hobby em um negócio. Inspirado por uma sorveteria de seu bairro em Ribeirão Preto (SP), Eduardo decidiu ir para a Itália estudar.

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Em 2012, viajou para a Itália e se especializou em gastronomia, fazendo cursos de pizza e sorvete. De volta ao Brasil, decidiu focar em gelatos, investindo em maquinário específico e montando a primeira loja em Ribeirão Preto em 2013, em sociedade com sua esposa, Gisele Borelli.

Um ano depois, já possuía duas lojas e nos anos seguintes abriu algumas unidades no interior de São Paulo por contratos de licenciamento. Até 2019, a marca tinha 19 lojas, entre próprias e licenciadas.

A entrada no mercado de franquias aconteceu em 2019 com o objetivo de levar o Gelato Borelli para outros estados brasileiros. A executiva Thamila Zaher se torna sócia da empresa três anos depois. Cliente apaixonada pela marca, Zaher tem experiência no mercado de franquias e foi responsável pela estruturação da governança e gestão para manter a sustentabilidade do negócio no momento de expansão. O atual CEO Tony Miranda, ex-Ambev, entrou na companhia no mesmo ano.

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De lá pra cá, já são mais de 200 gelaterias espalhadas pelo Brasil. Na feira de franquias da ABF, que ocorreu no final de junho em São Paulo, o espaço da Borelli estava cheio de potenciais investidores (e curiosos dispostos a provar o gelato). Até o fim do ano, a empresa quer chegar em 250 franquias, entre abertas e em implementação. O investimento inicial em uma franquia da Borelli é de R$ 650 mil, com faturamento médio estimado em R$ 2 milhões ao ano e lucratividade de cerca de 20%.

“O que faz da Gelato Borelli uma das franquias mais desejadas pelos investidores é a alta rentabilidade, rápido retorno do investimento, além do nosso know how e suporte. O compromisso com a excelência e a satisfação dos clientes nos define e assegurou nosso crescimento até aqui", diz Tony Miranda, CEO da Gelato Borelli.

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