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Com greve de caminhoneiros, Fiat interrompe produção

Antes da greve, as fábricas de Betim e Goiana produziam pouco mais de 2 mil carros por dia. Com o início da paralisação, a produção chegou a ser reduzida

Fiat: com as estradas bloqueadas, a montadora não consegue receber peças para concluir a produção dos veículos (Germano Lüders/Exame)

Fiat: com as estradas bloqueadas, a montadora não consegue receber peças para concluir a produção dos veículos (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2018 às 16h10.

Última atualização em 24 de maio de 2018 às 16h11.

São Paulo - Com a continuidade da greve de caminhoneiros, a Fiat se viu obrigada a interromper hoje a produção de veículos nas suas duas fábricas instaladas no Brasil, uma em Betim, Minas Gerais, e a outra em Goiana, Pernambuco. Com as estradas bloqueadas, a montadora não consegue receber peças para concluir a produção dos veículos.

Antes do início da greve, as duas fábricas, juntas, vinham produzindo um pouco mais de 2 mil carros por dia, sendo 1,6 mil em Betim e cerca 500 em Goiana. Com o início da paralisação, a produção chegou a ser reduzida, pois o fornecimento de peças começou a ser feito de forma irregular. A partir de hoje, toda a produção está suspensa.

Em Betim, a Fiat aproveitou a greve para realizar o inventário de peças, atividade que exige a suspensão da produção por dois dias. O inventário estava previsto para ocorrer só nos dias 31 de maio e 1 de junho. A fábrica, que tem capacidade para produzir 800 mil veículos por ano, tem operado em dois turnos.

Em Goiana, a fábrica, que tem capacidade para produzir 250 mil unidades por ano, estava operando em três turnos. O primeiro e o segundo de hoje já foram comprometidos. A operação do terceiro ainda está indefinida. Também não há definição para amanhã.

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