Negócios

Com crise, poucas empresas devem aumentar salários no Brasil

Pesquisa da Grant Thornton mostra que só 8% dos empregadores no país pretendem reajustar salários acima da inflação nos próximos 12 meses


	Remuneração: a instabilidade econômica é o motivo das perspectivas pessimistas para 65% dos executivos
 (.)

Remuneração: a instabilidade econômica é o motivo das perspectivas pessimistas para 65% dos executivos (.)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 17 de julho de 2015 às 12h06.

São Paulo - Apenas 8% dos empregadores brasileiros planejam aumentar os salários de seus funcionários acima da inflação nos próximos 12 meses.

O dado é de um estudo da consultoria Grant Thornton, que ouviu 2.580 líderes de 36 países. 

De acordo com a pesquisa, o grau de otimismo dos executivos no Brasil atingiu um índice de -24%, à frente apenas da Estônia (-26%) e da Grécia (-38%).

O principal motivo para as perspectivas negativas no país é a instabilidade econômica, citada por 65% dos entrevistados.

"A inflação no Brasil este ano está em níveis altos combinada com baixo crescimento econômico, é natural que os empresários locais estejam conservadores com respeito as expectativas de salários”, diz Daniel Maranhão, gerente da Grant Thornton no país.

Para contornar o cenário ruim, uma das saídas encontradas pelo empresariado no Brasil foi terceirizar o departamento de RH. A medida foi adotada por 49% dos pesquisados por aqui, contra 25% dos executivos no resto do mundo.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEmpresasgestao-de-negociosInflaçãoSalários

Mais de Negócios

Superlógica Next 2024: parceria com OpenAI traça o futuro do mercado condominial e imobiliário

A Black Friday 2024 vai bombar? E-commerce fatura R$ 1,3 bilhão em quarta-feira recorde

Com novas soluções para maior produtividade de hortaliças e frutas, BASF comemora resultados de 2024

Café de açaí? Essa empreendedora criou uma marca da bebida e hoje exporta para EUA e Alemanha