Amazon: a expectativa é que a empresa apresente faturamento de 50,2 bilhões de dólares no primeiro período do ano (Simon Dawson/Getty Images/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2018 às 06h04.
Última atualização em 26 de abril de 2018 às 07h25.
Cem milhões de assinantes globais. Foi esse número que Jeff Bezos, presidente da gigante de varejo digital Amazon, apresentou em sua carta a investidores e acionistas na semana passada, quando anunciou o número de assinantes do serviço Prime, que garante entregas mais rápidas e personalizadas, além de serviço de vídeo em streaming.
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Nesta quinta-feira, quando a Amazon divulgar seu balanço do primeiro trimestre do ano é esperado que esses assinantes, que só no ano passado geraram 9,7 bilhões de dólares em faturamento, sejam uma parcela significativa da receita da empresa.
A estimativa de analistas é de que a Amazon apresente faturamento de 50,2 bilhões de dólares no primeiro período do ano, uma alta de 40,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Os lucros devem crescer 21,3%.
A divisão de computação em nuvem AWS, uma das principais empresas desse setor e a menina dos olhos da Amazon, tem potencial para continuar surpreendendo analistas — no último trimestre de 2017 as vendas do segmento subiram 45% na comparação anual, para 5,11 bilhões de dólares em vendas, e 1,35 bilhão em lucro operacional.
Apesar de a ideia do Prime ter trazido anos dourados para a Amazon, analistas estarão de olho hoje para qualquer sinal de que o número de assinantes esteja chegando no topo e desacelerando.
As ameaças recentes do presidente Donald Trump, que citou nominalmente a Amazon como um empecilho para o faturamento do serviço postal americano, também são preocupantes para a empresa. Quando Trump teceu seus comentários no Twitter no início do mês, as ações da Amazon chegaram a cair 5% em um dia, com medo de novas regulações sobre a companhia.
Apesar da queda, as ações da Amazon continuam em alta de 24,86% no acumulado de 2018. Há razão para subirem ainda mais, caso as expectativas de hoje confirmem, elevando ainda mais a fortuna de Bezos, hoje estimada pela revista Forbes em 121 bilhões de dólares, 30 bilhões a mais que o segundo homem mais rico do mundo, o fundador da Microsoft, Bill Gates.