Lojas Colombo: venda da empresa pode decidir o futuro do varejo (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2011 às 19h01.
Última atualização em 12 de março de 2017 às 21h56.
São Paulo – Eterna noiva do mercado de varejo, a rede gaúcha Colombo contratou o Bradesco para encontrar um comprador, segundo a coluna Radar, da edição desta semana de Veja.
Quarta maior rede de eletrodomésticos e móveis do país, a Colombo é apontada pelos especialistas como a última grande empresa à venda. Com mais de 300 lojas, o mercado estima que seu faturamento foi de 1 bilhão de reais no ano passado.
Trata-se de uma cifra cobiçada por muitos motivos. Para a Máquina de Vendas, por exemplo, a eventual compra da Colombo consolidaria sua vice-liderança. Em julho, a empresa se associou à Eletro Shopping, o que fará com que seu faturamento ultrapasse os 7 bilhões neste ano.
Prós e contras
Já para o Magazine Luiza, a compra da Colombo poderia não significar o retorno ao segundo lugar, mas, pelo menos, evitaria que a Máquina de Vendas disparasse na sua frente. Em junho, o Magazine voltou à vice-liderança por um curto espaço de tempo, ao adquirir a Lojas do Baú e elevar sua previsão de faturamento, para este ano, para 5,715 bilhões de reais.
O ponto, segundo os especialistas, é que a compra da Colombo seria mais benéfica à Máquina de Vendas do que ao Magazine. Com origem no Nordeste, a Máquina de Vendas poderia consolidar uma boa posição no Sul do país sem incorrer em sobreposições de lojas – algo que o Magazine enfrentará, caso compre a rede gaúcha.
Dos sete estados em que o Magazine atua, haveria coincidência em pelo menos cinco: São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.