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Apresentado por GENERAL MILLS

Colaboradores elegem modelo de trabalho na General Mills

Após pesquisa interna, a empresa resolveu adotar modelo essencialmente virtual, que ajuda a delimitar as barreiras entre trabalho e vida pessoal

 (General Mills/Divulgação)

(General Mills/Divulgação)

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Publicado em 1 de junho de 2022 às 09h00.

Última atualização em 8 de junho de 2022 às 16h17.

Há algum tempo, desde o momento de retomada, com boa parte das regras de distanciamento sociais afrouxada por conta da ampliação da vacinação e a consequente contenção da covid-19, inúmeros colaboradores já retornaram às suas rotinas de escritório.

De acordo com a 13ª edição da Pesquisa Aon de Benefícios, 73% das empresas vão manter de alguma forma o trabalho remoto, mesmo com o fim da pandemia. Dessas, 55% disseram que devem pedir para que seus colaboradores trabalhem no escritório de duas a três vezes por semana. O levantamento ouviu 808 empresas de 30 segmentos e de todas as regiões do Brasil.

Em um movimento inovador e indo na contramão da grande maioria, a General Mills Brasil – empresa líder global em alimentos, dona das marcas Yoki, Kitano e Häagen-Dazs, adotou o regime essencialmente virtual para todas as posições que não necessitam de trabalho presencial, que consiste entre uma a três idas mensais ao escritório, sempre motivadas por um propósito maior, exemplificado pelos quatro “Cs”: conectar, criar, celebrar e colaborar.

A decisão foi tomada após a realização de uma pesquisa com cerca de seus 400 colaboradores para entender a percepção deles sobre o assunto. “Os resultados apontaram que 90% das pessoas optaram pelo modelo e não queriam voltar ao presencial. Inclusive as lideranças estavam em linha com esse pensamento”, conta Hugo Moraes, diretor sênior de recursos humanos da General Mills. “Seguindo uma proposta mais flexível e inovadora, entendemos que essa era uma oportunidade de repensar o nosso modelo de trabalho. Desde janeiro de 2022, nossos colaboradores já estão atuando desta forma”, completa.

No início do ano, a companhia abriu mão de seus escritórios tradicionais para investir em um espaço mais adequado à sua nova realidade. “Contamos com uma planta piloto em São Bernardo do Campo. Então, decidimos reformar uma parte da unidade para torná-la mais adequada à nossa proposta”, relata Hugo. A expectativa é que tudo esteja pronto já no segundo semestre deste ano.

Também foi implementada uma série de benefícios que dá ainda mais suporte ao colaborador nesse novo modelo de jornada. Entre eles: auxílio mobilidade para os dias em que o funcionário precisa se deslocar até o espaço colaborativo em São Bernardo, auxílio home office para ajudar nos custos com luz e internet, kit ergonômico e Gympass para incentivar os colaboradores a praticar alguma atividade física.

Alta performance com qualidade de vida

A General Mills viu sua produtividade crescer nos últimos dois anos, alcançando excelentes resultados. Após três meses do início da experiência neste ano, realizou outra pesquisa que apontou um grau de satisfação de 92% por parte dos colaboradores.

A pesquisa de clima já apontava que a eliminação do controle de jornada era uma vontade crescente entre os colaboradores. Diante dessa demanda, a companhia criou uma equipe multidisciplinar que ajudou a desenhar um pacote de medidas e estratégias que impedem que a vida das pessoas se torne um expediente sem hora para acabar.

“Além da eliminação do controle de jornada, criamos regras para a marcação de reuniões, que não podem acontecer antes das 8h, após às 17h, durante o horário do almoço nem às sextas, na parte da tarde. No verão, implementamos a short friday e, no restante do ano, a ideia é que o colaborador utilize esse tempo para realizar um trabalho que demande mais foco ou até para benefício próprio, caso já tenha realizado todas as suas demandas”, explica Hugo Moraes.

Medidas como essas ajudam a posicionar a General Mills Brasil como uma empresa mais moderna, flexível e inclusiva. “Um de nossos pilares durante a pandemia foi ser uma força para o bem ─ be a force for good, e isso tem tudo a ver com criar um ambiente ideal de trabalho”, completa o diretor sênior de recursos humanos.

Saúde mental em foco

Desde janeiro deste ano, a síndrome de Burnout ─ classificada como resultado de um estresse crônico associado ao local de trabalho que não foi adequadamente administrado ─ passou a ser reconhecida como um fenômeno ocupacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Com isso, o bem-estar do colaborador ganhou ainda mais relevância dentro das empresas.

Para a General Mills Brasil, é essencial acompanhar de perto esse novo modelo de trabalho para que ele não gere resultados negativos. Além do pacote de medidas mencionado pelo executivo, a companhia irá manter a atuação dos times multidisciplinares e investir em pesquisas trimestrais de clima.

Outro objetivo é desenvolver um plano estratégico que ajude a desmistificar questões relacionadas à saúde mental. Nesse ponto, a companhia tem como benchmark as ações realizadas pela matriz americana.

“O que as nossas pessoas podem esperar para o futuro é a manutenção de uma comunicação aberta e de mão dupla. Não queremos cair na armadilha de achar que o nosso modelo de trabalho é perfeito. Devemos estar em um movimento constante de melhoria e aperfeiçoamento”, finaliza Hugo Moraes.

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