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Vendas da Coca batem estimativas com crescimento na China

Volumes globais subiram 2 por cento no trimestre, enquanto os volumes na China subiram 12 por cento


	Geladeira da Coca-Cola em uma loja de Pequim: vendas no país aumentaram devido o marketing em torno do Ano Novo Chinês
 (Raul Vasquez/Bloomberg)

Geladeira da Coca-Cola em uma loja de Pequim: vendas no país aumentaram devido o marketing em torno do Ano Novo Chinês (Raul Vasquez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 16h56.

A Coca-Cola divulgou uma receita trimestral melhor que a esperada, com fortes vendas na China mais do que compensando a queda na Europa e a estabilidade nos volumes na América do Norte.

As ações da Coca-Cola, que tinham caído 3,4 por cento nos 12 meses até a véspera, subiam 3,35 por cento às 12h08 (horário de Brasília).

Os volumes globais subiram 2 por cento no trimestre, enquanto os volumes na China subiram 12 por cento devido ao aumento do marketing em torno do Ano Novo Chinês, disse a empresa nesta terça-feira.

A Coca-Cola não divulga as vendas da China separadamente. O negócio está dentro da região Ásia-Pacífico, o segundo maior mercado para empresa em termos de receitas. Em 2013, a região foi responsável por 13 por cento das vendas globais.

As vendas na América do Norte, maior mercado da empresa, mantiveram-se estáveis, apesar de um inverno excepcionalmente frio.

As vendas caíram 4 por cento na Europa, mas subiram 6 por cento na Índia e Rússia.

"Estamos começando a recuperar nosso ímpeto ...", disse o presidente-executivo Muhtar Kent à CNBC.

Kent vem tentando aumentar os lucros com corte de custos, desenvolvimento de marcas de outras bebidas que não refrigerantes e entrada em novos negócios.

O lucro líquido da empresa atribuível aos acionistas caiu para 1,62 bilhão de dólares, ou 0,36 dólar por ação, no primeiro trimestre encerrado em 28 de março, ante 1,75 bilhão de dólares, ou 0,39 dólar por ação, um ano antes.

Excluindo itens, o lucro foi de 0,44 dólar por ação, indo ao encontro da média prevista por analistas.

A receita caiu 4 por cento, para 10,58 bilhões de dólares. Analistas estimavam 10,55 bilhões, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

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