Larry Page: avanço das ações da Alphabet impulsiona o patrimônio de Page e altera o ranking global de bilionários da Forbes. (Chris Hondros/Getty Images)
Redatora
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 00h23.
A valorização das ações da Alphabet elevou Larry Page ao posto de segunda pessoa mais rica do mundo. O cofundador do Google superou Larry Ellison, da Oracle, após nova alta no pregão desta segunda-feira, 24, refletindo o avanço da empresa no mercado de inteligência artificial.
Segundo estimativas da Forbes, o patrimônio líquido de Page atingiu US$ 255 bilhões após um ganho diário de US$ 8,7 bilhões. Há cinco anos, a fortuna do executivo era estimada em US$ 50,9 bilhões. A ascensão ocorre em um momento de forte recuperação das ações da Alphabet, que ampliaram ganhos acumulados ao longo de novembro.
As ações da Alphabet avançam 6,4%, sendo negociadas em torno de US$ 318,91 após o salto de 8,4% registrado na semana passada. Desde o piso de US$ 187,82, alcançado em 1º de agosto, os papéis acumulam valorização próxima de 67%.
No sentido oposto, a Oracle enfrenta desvalorização. Os papéis da Oracle mostraram leve recuperação nesta segunda, com alta de 0,34%, negociados a US$ 199,42 após o fechamento anterior de US$ 198,74. Mesmo com o avanço pontual, a ação segue pressionada pelas quedas acumuladas nas últimas semanas, que reduziram a fortuna de Larry Ellison para cerca de US$ 248,8 bilhões, segundo a revista.
O movimento reverte parte do ganho acumulado no ano. Ellison havia sido apenas a segunda pessoa do mundo a ultrapassar US$ 400 bilhões em patrimônio, mas a queda recente dos papéis da Oracle pressionou sua posição no ranking dos bilionários.
Sergey Brin, cofundador do Google, também avançou na lista global. Ele ultrapassou o fundador da Amazon, Jeff Bezos, que soma US$ 235,1 bilhões, e ocupa agora a quarta posição, com patrimônio estimado em US$ 236,4 bilhões.
A nova trajetória da Alphabet é impulsionada principalmente pelo crescimento do setor de inteligência artificial e pela expansão de produtos e serviços ligados ao Google. O desempenho contrasta com o cenário da Oracle, que enfrenta volatilidade após meses de valorização.
Enquanto a Alphabet renovou máximas recentes, os papéis da Oracle acumulam queda de 43% desde a alta de quase 36% em 10 de setembro, quando registraram o maior ganho intradiário desde 1992.