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Cnova tem prejuízo maior no 2º tri, venda cresce no Brasil

A empresa de comércio eletrônico encerrou o segundo trimestre com prejuízo de 40,2 milhões de euros


	Comércio eletrônico: apesar do resultado, a Cnova afirmou que os fundamentos das suas atividades se mantêm sólidos
 (Arquivo)

Comércio eletrônico: apesar do resultado, a Cnova afirmou que os fundamentos das suas atividades se mantêm sólidos (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2015 às 20h39.

São Paulo - A empresa de comércio eletrônico Cnova, que reúne ativos do francês Casino e do Grupo Pão de Açúcar encerrou o segundo trimestre com prejuízo de 40,2 milhões de euros, ante resultado negativo um ano antes de 21,3 milhões.

Apesar do resultado, a Cnova afirmou que os fundamentos das suas atividades se mantêm sólidos e que no segundo semestre a venda de mercadorias, mais outras receitas e as vendas feitas por terceiros em suas plataformas (GMV) crescerá "em ritmo equivalente ao registrado no primeiro semestre".

Na primeira metade do ano, o GMV da Cnova somou 2,4 bilhões de euros. A empresa não informou comparativo anual. No segundo trimestre, o GMV foi de 1,15 bilhão, alta ano a ano de 19,2 por cento, considerando os efeitos cambiais.

A companhia estimou um aumento de 17,5 por cento nas vendas líquidas do segundo semestre, a câmbio constante, em linha com o desempenho registrado no segundo trimestre.

No Brasil, a empresa publicou crescimento de 20,5 por cento nas vendas líquidas do segundo trimestre, acima da alta de 13,7 por cento registrada na França a câmbio constante.

A Cnova integra operações de comércio eletrônico do Casino em vários países e os sites Extra.com.br, Pontofrio.com e Casasbahia.com.br do GPA.

O resultado líquido veio com uma expansão de 34 por cento nas despesas gerais e administrativas, que somaram 131 milhões de euros no trimestre.

Parte do crescimento nas despesas ocorreu por expansão de capacidade de armazenagem de centros de distribuição no Brasil e na França, informou a empresa.

A Cnova afirmou que obteve uma redução na despesa financeira líquida, que passou de 17,3 milhões de para 14,8 milhões de euros no trimestre, também ano a ano. A queda foi apoiada em uma diminuição no número médio de parcelas nas compras a prazo na Cnova Brasil, que caiu de 8,7 para 7,5 prestações.

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