Negócios

Citrovita e Citrosuco recebem aprovação da UE para fusão

A operação que une empresas controladas pela Votorantim Participações SA e pelo Grupo Fischer criará a maior fornecedora mundial de suco de laranja no atacado

Para a UE, restará competição suficiente e os consumidores europeus não serão impactados negativamente (Ian Waldie/Getty Images)

Para a UE, restará competição suficiente e os consumidores europeus não serão impactados negativamente (Ian Waldie/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 10h37.

Bruxelas - Citrovita e Citrosuco receberam aprovação da autoridade que regula a concorrência da União Europeia para o plano de fusão que criará a maior fornecedora mundial de suco de laranja no atacado.

A Comissão Europeia “está satisfeita de que restará competição suficiente e os consumidores europeus não serão impactados negativamente” disse hoje Joaquin Almunia, comissário de concorrência da UE, em um comunicado por e-mail.

A Citrovita, controlada pela Votorantim Participações SA, e a Citrosuco, controlada pelo Grupo Fischer, acertaram em maio do ano passado um plano de fusão.

Em janeiro, as autoridades reguladoras da Europa iniciaram uma análise aprofundada do acordo após declararem que o negócio poderia prejudicar a livre concorrência já que a empresa resultante teria posicionamento de mercado “forte” em derivados, como óleos e essências de laranja.

A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda já recomendou, sem restrições, a aprovação da fusão.

Citrosuco e Citrovita possuem seis unidades de processamento no Brasil, uma na Flórida e oito terminais portuários no Brasil, Europa e Ásia.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoAtacadoComércioEuropaTrigoUnião Europeia

Mais de Negócios

Do burnout à criação da primeira marca brasileira de roupa íntima para adolescentes

O que cinco CEOs aprenderam ao se tornarem “funcionários disfarçados”

Como esse executivo deixou seus funcionários milionários ao vender startup por US$ 3,7 bi

Essa jurada do Shark Tank criou um negócio de US$ 100 mi – mas antes tinha dívidas de US$ 60 mil