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Citi planeja ganhar espaço no financiamento de commodities

Companhia quer tirar proveito do recuo de outros bancos rivais, disse o chefe da unidade de negócios


	Citigroup: banco é um dos maiores agentes de financiamento de operações, mas é relativamente pequeno no comércio de commodities
 (Munshi Ahmed/Bloomberg)

Citigroup: banco é um dos maiores agentes de financiamento de operações, mas é relativamente pequeno no comércio de commodities (Munshi Ahmed/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 17h34.

Londres - O Citigroup planeja duplicar sua equipe de financiamento de negócios com commodities dentro dos próximos três anos, buscando tirar proveito do recuo de outros bancos rivais, disse o chefe da unidade de negócios.

O Citigroup é um dos maiores agentes de financiamento de operações, mas é relativamente pequeno no comércio de commodities. A instituição começou a formar uma equipe de financiamento de negócios com commodities para concentrar-se neste setor em 2012.

O financiamento de negócios é uma forma de empréstimos de curto prazo ou garantias que asseguram pagamento no comércio internacional de bens e produtos.

O diretor global de financiamento de comércio de commodities do Citi, Kris Van Broekhoven, disse à Reuters que planeja dobrar seu time para 14 pessoas dentro de três anos, para tornar-se um dos cinco maiores players deste mercado.

"Nós começamos com energia em 2012, expandimos para o setor de metais e minerais em 2013 e planejamos entrar em commodities agrícolas até o fim de 2014", disse ele.

O banco quer conquistar espaço deixado por rivais como Morgan Stanley and JP Morgan, que retiraram-se do negócio de comércio de ativos físicos como carregamentos de petróleo ou metais.

"Eles estão vendendo estas plataformas ou saindo dos negócios. As plataformas de comércio estão sendo capturadas por produtores, tradings e empresas de private equity", disse Van Broekhoven.

O JP Morgan fechou acordo para vender suas operações de negociações de commodities para a trading suíça Mercuria, enquanto o Morgan Stanley vendeu sua divisão para a petroleira russa Rosneft.

Mesmo que essas operações fizessem parte de bancos de investimentos, os operadores podiam facilmente confiar em seus próprios bancos para oferecer o financiamento das operações.

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