ESG

Citi mira hipotecas digitais para reduzir desigualdade racial nos EUA

O Citigroup disse que vai investir em ofertas de hipotecas digitais como parte da promessa de melhorar os índices de casa própria entre comunidades de pessoas não brancas

O Citigroup disse que vai investir em ofertas de hipotecas digitais como parte da promessa de melhorar os índices de casa própria entre comunidades de pessoas não brancas (Emmanuel Dunand/AFP)

O Citigroup disse que vai investir em ofertas de hipotecas digitais como parte da promessa de melhorar os índices de casa própria entre comunidades de pessoas não brancas (Emmanuel Dunand/AFP)

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Bloomberg

Publicado em 26 de abril de 2021 às 16h20.

O Citigroup disse que vai investir em ofertas de hipotecas digitais como parte da promessa de melhorar os índices de casa própria entre comunidades de pessoas não brancas.

Segundo o Citigroup, a taxa de pedidos e originação processados para consumidores negros e hispânicos caiu no ano passado, ao mesmo tempo em que aumentou para proprietários asiáticos. Em resposta, o banco também planeja expandir sua equipe de empréstimos comunitários e a rede de bancos correspondentes, disse.

A promessa da empresa de aumentar o número de negros americanos com casa própria é parte da iniciativa de investir US$ 1 bilhão em três anos anunciada no ano passado para ajudar a reduzir a desigualdade de riqueza com base em raça nos Estados Unidos.

Como parte desse esforço, o Citigroup também prometeu se tornar uma instituição antirracista, fornecer maior acesso a produtos bancários para comunidades de pessoas não brancas e aumentar o investimento em empresas de proprietários negros.

Depois dos protestos do movimento Black Lives Matter nos EUA no ano passado, o Citigroup e rivais fizeram promessas de ajudar negros americanos e comunidades de pessoas não brancas a obterem mais acesso ao crédito. Em média, famílias negras nos EUA têm 0,1% do patrimônio dos brancos, e o número de negros com casa própria está no nível mais baixo em seis décadas.

O Citigroup também divulgou na segunda-feira o relatório anual ambiental, social e de governança, que detalha a divisão racial da força de trabalho nos Estados Unidos. A empresa disse que 637 de seus 11.234 executivos do alto escalão são identificados como negros, ou 5,7%, uma participação um pouco maior do que há um ano.

Ainda assim, o banco pediu que acionistas votem contra uma proposta que exigiria que o conselho supervisionasse uma auditoria de equidade racial para analisar os impactos adversos da empresa nas comunidades de pessoas não brancas. Os investidores devem votar a proposta durante a reunião anual do Citigroup na terça-feira.

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