Negócios

Cielo vê concorrência mais agressiva e retração de clientes

O executivo comentou ainda, durante teleconferência com analistas, que a meta de investimento de 450 mi de reais neste ano pode acabar não sendo atingida


	Cielo: o executivo comentou ainda que a meta de investimento de 450 milhões de reais neste ano pode acabar não sendo totalmente atingida
 (Divulgação/Cielo)

Cielo: o executivo comentou ainda que a meta de investimento de 450 milhões de reais neste ano pode acabar não sendo totalmente atingida (Divulgação/Cielo)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 12h36.

São Paulo- A Cielo está vendo competição mais agressiva no mercado de meios eletrônicos de pagamento e uma mortalidade de clientes varejistas mais alta que o surgimento de novos, num ambiente de negócios que sugere cautela, afirmou o presidente-executivo da companhia, Rômulo Dias.

O executivo comentou ainda, durante teleconferência com analistas, que a meta de investimento de 450 milhões de reais neste ano pode acabar não sendo totalmente atingida.

A Cielo divulgou na véspera lucro líquido de 1,038 bilhão de reais para o primeiro trimestre, resultado acima das expectativas do mercado apoiada no salto de quase 30% na receita operacional líquida.

Segundo Dias, o volume de transações da empresa no primeiro trimestre não deve ser considerado como sustentável, uma vez que a Cielo perdeu algumas contas de clientes do varejo, e estes clientes ainda não migraram para os concorrentes da empresa.

"O contexto econômico continua desafiador e mantemos cautela (...) Algumas contas começaram a migração agora em abril e outras começam em maio", disse o executivo, sem detalhar a quantidade de clientes ou outros detalhes.

Dias avalia que há chance da indústria de cartões elevar a estimativa de crescimento de receitas de 6,5% previsto para este ano, mas que ainda é cedo para fazer isso diante de cenários contraditórios vividos por vários setores do varejo.

Às 12h16, as ações da Cielo exibiam alta de 4,1%, enquanto o Ibovespa tinha recuo de 2,07%.

Segundo analistas do Santander, o resultado da Cielo mostrou a resistência dos resultados da companhia diante da crise econômica do país. Os analistas citaram bom desempenho da divisão de pré-pagamentos, que teve maior penetração no mercado e spreads mais elevados.

Acompanhe tudo sobre:CieloEmpresas abertasEmpresas brasileirasservicos-financeiros

Mais de Negócios

Ex-CEO do YouTube descreve luta contra o câncer em carta; leia

10 frases de Thomas Edison para inspirar futuros empreendedores

Do burnout à criação da primeira marca brasileira de roupa íntima para adolescentes

O que cinco CEOs aprenderam ao se tornarem “funcionários disfarçados”