Negócios

Cielo vai defender liderança em todos os cantos do Brasil, diz Noronha

Empresa não pretende fechar capital nem fazer qualquer mudança brusca em sua estratégia

Cielo: a empresa reforçou que os candidatos a novo CEO podem vir da própria companhia, do conglomerado dos acionistas controladores e também do mercado (Cielo/Divulgação)

Cielo: a empresa reforçou que os candidatos a novo CEO podem vir da própria companhia, do conglomerado dos acionistas controladores e também do mercado (Cielo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de julho de 2018 às 14h16.

São Paulo - O vice-presidente do Conselho de Administração da Cielo e vice-presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, afirmou que a adquirente não pretende fechar capital nem fazer qualquer mudança brusca em sua estratégia e que vai defender a sua liderança no mercado. "Vamos seguir competindo com força. Disputaremos cada jogo como se fosse o último. Defenderemos nossa liderança em todos os cantos do Brasil sem abrir mão de determinação e perseverança", disse ele, em teleconferência com analistas e investidores, nesta manhã, após a empresa ter anunciado mais cedo a saída do atual presidente, Eduardo Gouveia.

Noronha reafirmou que já há uma lista de nomes de candidatos possíveis a suceder Gouveia no comando da Cielo. Segundo ele, não há um prazo estipulado para a nomeação do próximo CEO, mas há uma expectativa que o anúncio ocorra em cerca de 60 dias.

O diretor de Relações com Investidores da Cielo, Victor Schabbel, reforçou que os candidatos a CEO da companhia podem vir da própria companhia, do conglomerado dos acionistas controladores e também do mercado. Não citou, entretanto, nenhum nome específico.

Dentre os nomes citados no mercado para alçar o posto máximo da adquirente líder do setor, conforme fontes, estão o do presidente da Bandeira Elo, Eduardo Chedid, do presidente da Alelo, Raul Moreira, e ainda do presidente da Livelo, programa de fidelidade de Bradesco e BB, Alexandre Rappaport. Moreira é visto como um dos executivos mais bem preparados para o posto, enquanto Chedid, quando ainda estava na Cielo, era tido como o "segundo homem" da companhia e na linha de sucessão do então presidente Rômulo Dias.

Além de agradecer o trabalho de Gouveia, do qual também é amigo pessoal, Noronha informou que a Cielo estabeleceu uma cláusula de não competição com o executivo. A medida foi positiva, conforme uma fonte, para evitar o que aconteceu com Rômulo Dias que foi para a concorrência. Recentemente, ele assumiu o comando do grupo Uol, que tem a PagSeguro.

O vice-presidente executivo de Finanças e Diretor de Relações com Investidores da Cielo, Clovis Poggetti, e que vai ficar como presidente interino no lugar de Gouveia, afirmou ainda que a estratégia da companhia não mudará. "A diretoria executiva vai dar continuidade ao grande trabalho feito por Gouveia e os seus quatro pilares: Cliente no Centro, Gente, Eficiência Operacional e Transformação Digital serão reforçados", resumiu.

Acompanhe tudo sobre:CieloEmpresas brasileiras

Mais de Negócios

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday

Ela transformou um podcast sobre namoro em um negócio de R$ 650 milhões

Eles criaram um negócio milionário para médicos que odeiam a burocracia