Cielo: lucro líquido da empresa totalizou R$ 932,0 milhões de janeiro a março, recuo de 7,0% ante idêntico intervalo do exercício anterior (Paulo Fridman/Bloomberg)
Estadão Conteúdo
Publicado em 2 de maio de 2018 às 18h28.
São Paulo - A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, registrou lucro líquido pelo critério IFRS de R$ 1,007 bilhão no primeiro trimestre, cifra 0,5% maior que a vista um ano antes, de R$ 1,002 bilhão.
Em relação ao último trimestre do ano passado, quando o valor foi de R$ 1,043 bilhão, foi vista queda de 3,4%, uma vez que o indicador sofre influência sazonal por conta das vendas de fim de ano.
Com ajustes, o lucro líquido da Cielo totalizou R$ 932,0 milhões de janeiro a março, recuo de 7,0% ante idêntico intervalo do exercício anterior, quando o resultado ficou em R$ 1,002 bilhão.
No comparativo trimestral, a queda foi de 10,6%. Em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, a Cielo informa que no primeiro trimestre registrou efeitos extraordinários no valor de R$ 75,1 milhões e que explicam a diferença de um lucro para o outro.
"O primeiro trimestre deu sinais de que a economia brasileira retomou a trajetória do crescimento, ainda que o caminho pela frente seja longo e repleto de desafios. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado por nós confirma essa tendência de recuperação desde o segundo semestre do ano passado, embora com oscilações no ritmo de melhora", destaca a adquirente.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo alcançou R$ 1,243 bilhão nos três primeiros meses do ano, queda de 6,0% na comparação com o mesmo período de 2017, quando foi de R$ 1,322 bilhão. Em relação aos três meses anteriores, foi identificado declínio de 9,8%.
Já a receita operacional líquida totalizou R$ 2,785 bilhões no primeiro trimestre, queda de 0,6% em 12 meses. Em um ano, a retração foi de 8,3%.
"A queda é, basicamente, explicada pelo aumento dos impostos sobre a receita decorrente da mudança do ISS e da contração registrada em nossa receita de aluguel, reflexo da queda vista em nosso parque de terminais, bem como pelo efeito de mix de clientes e fraca recuperação do mix de produtos", explica a Cielo.