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Cielo prevê perda de vendas em dias de jogos da Copa

A adoção de feriados em dias de jogos pode fazer com que o mês de junho seja um "desastre" nas vendas da empresa, já que as lojas fecham


	Máquina da Cielo: apesar dos feriados previstos para 2014, o presidente da Cielo disse que o varejo não está tão ruim quanto parece 
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Máquina da Cielo: apesar dos feriados previstos para 2014, o presidente da Cielo disse que o varejo não está tão ruim quanto parece  (ARQUIVO)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2014 às 10h43.

São Paulo - A adoção de feriados em dias de jogos na Copa do Mundo pode fazer com que o mês de junho seja um "desastre" do ponto de vista de vendas, segundo o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias. Além do Rio de Janeiro, Fortaleza e Bahia têm projetos que miram tal objetivo.

"Podemos ter sete, oito feriados só por causa dos jogos. Os feriados atrapalham a nossa vida. As vendas são muito menores porque as lojas fecham", explicou ele, durante apresentação em evento do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef-SP).

Dias admitiu que, em termos de infraestrutura, o feriado ajuda, entretanto, destacou os impactos negativos para vendas uma vez que os movimentos ficam concentrados mais em restaurantes e bares. O mês de fevereiro, conforme ele, foi melhor por conta do fato de o Carnaval ter sido em março, que tende a ser impactado por menos dias úteis.

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) da Cielo apontou crescimento de 17,4% na receita nominal de vendas em fevereiro sobre o mesmo mês do ano passado. Descontada a inflação, a alta foi de 11,4%. Em janeiro, o ICVA havia apurado avanço de 15,9% na comparação ano a ano.

Apesar dos feriados previstos para 2014, o presidente da Cielo disse que o varejo não está tão ruim quanto parece em termos de crescimento nominal.

"O humor está muito ruim e excessivamente negativo em relação ao Brasil haja vista o valor de mercado de algumas empresas. O mercado de consumo não está tão ruim quanto parece estar", avaliou ele. "Acho que está exagerado", acrescentou.

Dias comentou sobre as perspectivas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) para este ano, que espera que o crescimento nominal da indústria de cartões seja de 17,1% ante 2013. Segundo ele, a perspectiva é "muito boa".

Sobre a possibilidade de a Cielo atuar em outros países, o presidente da companhia disse que o foco é de crescimento orgânico tanto no Brasil como nos Estados Unidos por meio da MeS.

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