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Chineses compram 13% do Manchester City por US$ 400 milhões

O CFG negociou parte do City com o consórcio formado pela China Media Capital (CMC) e a companhia de investimento Citic Capital


	Chineses: o investimento milionário, que ainda precisa de aprovação das autoridades reguladoras, ocorreu após seis meses de negociações
 (Carl Recine / Reuters)

Chineses: o investimento milionário, que ainda precisa de aprovação das autoridades reguladoras, ocorreu após seis meses de negociações (Carl Recine / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 09h15.

Londres - Os donos do Manchester City, o City Football Group (CFG), informaram nesta terça-feira que venderam 13% de sua participação no clube para investidores chineses por US$ 400 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão).

O CFG negociou parte do City com o consórcio formado pela China Media Capital (CMC) e a companhia de investimento Citic Capital.

O investimento milionário, que ainda precisa de aprovação das autoridades reguladoras, ocorreu após seis meses de negociações e tem como objetivo ampliar a marca do City no futebol da China, de acordo com a imprensa britânica.

O acordo prevê a emissão de novas ações do CFG, além das que são de propriedade do Abu Dhabi United Group (ADUG), a companhia de investimento que pertence ao xeque Mansour, da família real do país.

Antes da negociação, o ADUG era o único acionista do CFG, que é dono do Manchester City, do New York City, dos Estados Unidos, e do Melbourne City, da Austrália, além de ter uma grande participação no Yokohama F. Marinos, do Japão.

O presidente do China Media Capital, Ruigang Li, representará o consórcio chinês no City, sendo o sétimo membro do comitê do CFG.

"O futebol é o esporte mais querido, jogado e visto no mundo e na China. A via de grande crescimento para o jogo é única e emocionante. É por isso que trabalhamos duro para encontrar os parceiros adequados", disse hoje o presidente do CFG, Khaldoon al Mubarak.

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