Negócios

Chinesa SPIC negocia compra de ativos de energia da LAP no Chile

A chinesa SPIC tem procurado elevar sua presença na América Latina, enquanto a LAP tem mais de 300 megawatts em usinas no Chile e no Peru

Energia: em 2015, a norte-americana SunEdison fechou acordo para comprar a companhia (Ueslei Marcelino/Reuters)

Energia: em 2015, a norte-americana SunEdison fechou acordo para comprar a companhia (Ueslei Marcelino/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 14 de junho de 2017 às 18h08.

Santiago - A chinesa State Power Investment Corp (SPIC) está em negociações em regime de exclusividade para comprar ativos de energia no Chile da Latin America Power (LAP) por entre 325 milhões de dólares e 400 milhões de dólares, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto.

A chinesa SPIC tem procurado elevar sua presença na América Latina, enquanto a LAP tem mais de 300 megawatts em usinas eólicas e hidrelétricas no Chile e no Peru, dos quais mais de 250 megawatts no Chile, incluindo dois grandes parques eólicos próximos da capital Santiago.

Em 2015, a norte-americana SunEdison, agora em recuperação judicial, fechou acordo para comprar a companhia, que tem entre os sócios o BTG Pactual e o Pátria Investimentos, por 700 milhões de dólares. Posteriormente a SunEdison cancelou o negócio, resultando em uma briga judicial.

Após isso, a LAP colocou seus ativos de volta no mercado e atraiu interesse de diversas empresas, incluindo a chinesa Colbun e a canadense BluEarth Renewables, segundo as fontes, que falaram sob anonimato porque não podem comentar o assunto publicamente.

Mas BluEarth e Colbun não estão mais no páreo, disseram as fontes.

A SPIC, por meio de sua unidade no Chile, disse que não iria comentar. LAP e Colbun também não comentaram.

A BluEarth disse em nota que "está sempre explorando novas oportunidades, incluindo no mercado de energia do Chile", mas afirmou que não comentaria "rumores ou especulações".

A aquisição da SAP pela SPIC marcaria mais um grande movimento da companhia, que no final de 2015 comprou ativos de energia da australiana Pacific Hydro que incluem usinas eólicas e hidrelétricas no Brasil, Chile e Austrália.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEmpresas chilenasEmpresas chinesasEnergia elétrica

Mais de Negócios

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida

Toyota investe R$ 160 milhões em novo centro de distribuição logístico e amplia operação