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China vai adiar cota para venda de carros elétricos, diz fonte

Em um projeto de lei, autoridades chinesas propuseram que 8% das vendas das montadoras sejam de veículos elétricos ou híbridos a partir de 2018

Carro elétrico: montadoras alemãs que não cumprirem a cota no curto prazo serão capazes de compensar o atrasado (Miles Willis / Stringer/Getty Images)

Carro elétrico: montadoras alemãs que não cumprirem a cota no curto prazo serão capazes de compensar o atrasado (Miles Willis / Stringer/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de junho de 2017 às 20h58.

Berlim/Rastatt - A China concordou em atrasar em um ano, até 2019, a implementação de uma cota de 8 por cento para veículos elétricos e híbridos, disse uma fonte do setor nesta sexta-feira, em uma grande concessão a montadoras alemãs que buscam expandir seus negócios no maior mercado automotivo do mundo.

Em um projeto de lei em setembro último, autoridades chinesas propuseram que 8 por cento das vendas das montadoras sejam de veículos elétricos ou híbridos a partir de 2018, gerando protestos de montadoras nacionais e internacionais.

Após uma reunião com a chanceler alemã, Angela Merkel, em Berlim na quinta-feira, o premiê chinês, Li Keqiang, disse que uma "solução" para a implementação de cotas foi encontrada, mas não deu detalhes.

Como parte de um compromisso assumido, montadoras alemãs que não cumprirem a cota no curto prazo serão capazes de compensar o atrasado, ao aumentar as entregas de veículos do tipo em uma data posterior, disse uma fonte do setor.

O presidente-executivo da Daimler , Dieter Zetsche, disse mais cedo que a China havia concordado em ajustar o ritmo de apresentação de cotas para vendas de carros elétricos.

A concessão seguiu um esforço de lobby da indústria automotiva antes da cúpula entre os dois países nesta semana.

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