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China protesta pelas sanções dos EUA contra a ZTE

Com as sanções, a ZTE deverá solicitar uma licença para cada qualquer envio de equipamentos ou partes fabricadas em solo americano


	Logotipos da ZTE: "A China sempre é contra sanções americanas contra empresas chinesas por conta de suas leis nacionais"
 (Tyrone Siu/Reuters/Reuters)

Logotipos da ZTE: "A China sempre é contra sanções americanas contra empresas chinesas por conta de suas leis nacionais" (Tyrone Siu/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 08h10.

Pequim - O governo da China manifestou nesta segunda-feira seu protesto pelas sanções que o Departamento de Comércio dos Estados Unidos prepara contra uma de suas maiores empresas tecnológicas (ZTE), por supostas violações às normas americanas de controle de exportações ao Irã.

"A China sempre é contra sanções americanas contra empresas chinesas por conta de suas leis nacionais", afirmou em reação a estas medidas o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei.

"Esperamos que detenha estas práticas errôneas, a fim de que não haja maiores danos à cooperação e ao comércio bilaterais entre China e Estados Unidos", acrescentou.

Com as sanções, a ZTE, fabricante de móveis, fibra óptica e outros equipamentos de telecomunicações, deverá solicitar uma licença para cada qualquer envio de equipamentos ou partes fabricadas em solo americano com destino à firma chinesa.

Por causa dessas limitações, que poderiam começar a ser aplicadas amanhã, a firma com sede em Shenzhen (sul da China) suspendeu hoje sua cotação na Bolsa de Hong Kong e afirmou que esta suspensão durará até que seja divulgada mais informação a respeito.

Estas medidas se produzem pelo fato de a ZTE ter sido investigada por supostos contratos com a maior firma telefônica iraniana, TCI, para o envio de material de software e hardware de conhecidas firmas americanas como Microsoft, Oracle, Dell e IBM e avaliado em vários milhões de dólares.

Os contratos, divulgados primeiro pela imprensa e depois investigados pelo Departamento de Comércio americano, violavam as leis americanas, que há longo tempo proíbem a venda de alta tecnologia desse país ao Irã. 

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