Negócios

China pede aos EUA fim da "repressão irracional" contra a Huawei

Na sexta-feira, Washington anunciou uma série de medidas que buscam tirar a Huawei do mercado global de semicondutores

Huawei: uma empresa no meio do fogo cruzado (Hannibal Hanschke/Reuters)

Huawei: uma empresa no meio do fogo cruzado (Hannibal Hanschke/Reuters)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 16 de maio de 2020 às 17h15.

A China pediu aos Estados Unidos que ponham um fim à "repressão irracional contra a Huawei e as empresas chinesas", depois que Washington anunciou novos controles de exportação para limitar o acesso da gigante chinesa à tecnologia de semicondutores.

"O governo chinês defenderá firmemente os direitos e os interesses legítimos e legais das empresas chinesas", afirmou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado divulgado neste sábado (16).

O Ministério afirmou ainda que as iniciativas do governo Donald Trump "estão destruindo as cadeias globais de fabricação, abastecimento e valor".

Na sexta-feira, Washington anunciou uma série de medidas que buscam tirar a Huawei do mercado global de semicondutores. O governo americano considera a empresa uma ameaça para a segurança nacional.

O Departamento de Comércio dos EUA disse que essas medidas bloqueiam "os esforços da Huawei para burlar os controles de exportação dos EUA".

De acordo com autoridades americanas, a gigante chinesa das telecomunicações conseguiu evitar sanções anteriores de Washington, recorrendo a fornecedores de chips e componentes em outras partes do mundo, mas que são fabricados com tecnologia americana.

A empresa chinesa está sob extrema pressão de Washington. Com seu lobby, os EUA conseguiram que aliados no mundo todo evitassem os equipamentos desenvolvidos pela Huawei em nome da segurança.

Acompanhe tudo sobre:ChinaEstados Unidos (EUA)Huawei

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades