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China multa Alibaba e Tencent por violação de lei antimonopólio

Empresas deixaram de informar o Partido Comunista sobre 43 aquisições

Tencent: holding gigante de tecnologia é alvo do governo chinês junto com diversas outras empresas (GREG BAKER/Getty Images)

Tencent: holding gigante de tecnologia é alvo do governo chinês junto com diversas outras empresas (GREG BAKER/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de novembro de 2021 às 14h20.

Última atualização em 20 de novembro de 2021 às 15h04.

Gigantes da tecnologia chinesas, como Alibaba e Tencent, foram multadas hoje por fazer compras corporativas sem informar as transações em um sistema operacional antimonopólio do Partido Comunista. As empresas não comunicaram 43 aquisições que ocorreram até oito anos atrás, devido às leis de "concentração de operações", segundo a Administração Estatal para a Regulação do Mercado. Cada violação leva a uma sanção de 500 mil yuans (US$ 80 mil).

Pequim começou a lançar medidas antimonopólio e de segurança de dados, entre outras, contra empresas de tecnologia desde o fim de 2020. O partido governante teme que as companhias tenham controle excessivo sobre suas indústrias e advertiu que não aproveitem seu domínio para enganar os consumidores ou impedir a entrada de novos competidores.

Entre os alvos da última rodada de sanções estão os varejistas online JD.com e Suning e o buscador Baidu. As aquisições foram em 2013 e incluíram ativos de tecnologia de redes, cartografia e tecnologia médica. As empresas "não declararam a implementação ilegal da concentração de operações", explicou a reguladora em seu site.

Alibaba, a maior empresa de comércio eletrônico do mundo por volume de vendas, recebeu uma multa de US$ 2,8 bilhões em abril por práticas que, segundo os reguladores, eliminavam a competição. Meituan, uma plataforma de distribuição de alimentos foi multada em US$ 534 milhões em 8 de outubro.

 

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