Negócios

China gastará US$ 1 tri em aviões até 2036, diz Boeing

Segundo a Boeing, país visa atender a demanda robusta de viagens domésticas e internacionais

Boeing: companhia prevê aquisição de 7.240 de aeronaves pela China para o período até 2036 (Chris McGrath/Getty Images)

Boeing: companhia prevê aquisição de 7.240 de aeronaves pela China para o período até 2036 (Chris McGrath/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 6 de setembro de 2017 às 12h35.

Pequim / Xangai - As companhias aéreas chinesas provavelmente comprarão mais de 7 mil aviões no valor de 1,1 trilhão de dólares nos próximos 20 anos, à medida que ampliam suas frotas para atender a demanda robusta de viagens domésticas e internacionais, previu a Boeing nesta quarta-feira.

A nova estimativa de aquisição de 7.240 de aeronaves para o período até 2036 é 6,3 por cento maior do que a previsão anterior da fabricante de aviões dos Estados Unidos, de 6.810 aviões.

"O crescimento econômico contínuo da China, o investimento significativo em infraestrutura, o crescimento da classe média e a evolução dos modelos de negócios de companhias aéreas sustentam essa perspectiva de longo prazo", disse o vice-presidente de marketing da Boeing Commercial Airplanes, Randy Tinseth.

"O tamanho da frota da China deverá crescer a um ritmo bem acima da média mundial, e quase 20 por cento da demanda global de novas aeronaves será de companhias aéreas com base na China", afirmou Tinseth em comunicado.

A empresa norte-americana disse que espera que três quartos das 7.240 encomendas de aviões sejam para aeronaves de corredor único, graças à forte demanda por viagens dentro da China e na Ásia. A frota de aviões mais largos, de dois corredores, deve demandar 1.670 novos aeronaves, acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoChinaAviõesBoeing

Mais de Negócios

'As empresas francesas já investiram 66 bilhões de euros no Brasil e seguem de olho', afirma cônsul

BNDES aprova crédito de R$ 1 bilhão para Grupo Boticário ampliar produção

Dois desconhecidos, o mesmo incômodo — e uma fusão feita no garfo

'Com o tarifaço, expansão vai continuar, mas de forma ajustada', diz empresário do setor de café