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China faz consórcio para IPO da Saudi Aramco, dizem fontes

O plano chinês de investimento torna mais provável que a estatal de energia busque ser listada na Ásia, com Hong Kong como a bolsa favorita

Saudi Aramco: a saudita Aramco, uma importante exportadora à China juntamente à russa Rosneft, deverá ser listada no próximo ano, (SeongJoon Cho/Bloomberg)

Saudi Aramco: a saudita Aramco, uma importante exportadora à China juntamente à russa Rosneft, deverá ser listada no próximo ano, (SeongJoon Cho/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 19 de abril de 2017 às 18h37.

Última atualização em 3 de agosto de 2017 às 18h10.

Hong Kong/Riad/Dubai - A China está criando um consórcio, incluindo petroleiras estatais, bancos e seu fundo soberano, para atuar como investidor na oferta pública inicial de ações (IPO) da produtora de petróleo Saudi Aramco, disseram pessoas com conhecimento das discussões à Reuters.

A saudita Aramco, uma importante exportadora à China juntamente à russa Rosneft, deverá ser listada no próximo ano, com uma potencial venda de ações de 100 bilhões de dólares que deverá ser a maior já registrada no mundo.

O plano chinês de investimento torna mais provável que a estatal de energia busque ser listada na Ásia, com Hong Kong como a favorita entre as bolsas da região, disseram as pessoas.

A Reuters reportou mais cedo neste mês que o conselho da Saudi Aramco iria se reunir em Xangai em maio, sua primeira reunião na China em sete anos, à medida que investidores chineses e asiáticos observam a oferta de ações da maior exportadora de petróleo do mundo.

Autoridades sauditas disseram que companhias chinesas estavam interessadas em investir no IPO da Aramco, uma vez que o país --segundo maior consumidor global de petróleo-- busca assegurar suprimento de petróleo.

Mas elas não comentaram sobre como isso seria feito.

Seis fontes com conhecimento das discussões disseram que a China Investment Corporation (CIC), o fundo soberano de 800 bilhões de dólares do país, as petroleiras Sinopec e PetroChina e os bancos estatais do país estavam entre as entidades apoiadas pelo Estado a participarem no consórcio de investimento chinês.

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