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China dá sinal verde para acordo entre Marubeni e Gavilon

Operação de compra por 5,6 bilhões de dólares da comerciante de grãos norte-americana Gavilon pela trading japonesa Marubeni foi fechado quase um ano atrás


	Grãos: a Marubeni terá de comprar os grãos da vasta rede de contatos da Gavilon
 (Agência Brasil)

Grãos: a Marubeni terá de comprar os grãos da vasta rede de contatos da Gavilon (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 23h35.

Nova York - Os reguladores chineses deram o sinal verde para a operação de compra por 5,6 bilhões de dólares da comerciante de grãos norte-americana Gavilon pela trading japonesa Marubeni, mas com duras condições, ressaltando a preocupação de Pequim quanto à segurança alimentar.

O acordo foi fechado quase um ano atrás mas foi mantido em suspenso por meses enquanto Pequim examinava a operação combinada do grupo, que terá um papel de liderança no abastecimento de soja e outros grãos ao mercado chinês, país onde mais cresce a importação de alimentos.

Autoridades antitruste dos Estados Unidos e da Europa já abriram caminho para a transação.

Em comunicado aprovando a transação, o Escritório Anti-monopólio, parte do Ministério do Comércio (MofCom), disse que a fusão pode "eliminar ou limitar a competição no mercado importador de soja da China".

Como resultado, o MofCom disse que será determinado que a Gavilon e a Marubeni mantenham unidades de tradings separadas e independentes quando venderem soja para a China, com compromisso de segregar as operações para prevenir qualquer troca de informações de mercado.

A Marubeni terá de comprar os grãos da vasta rede de contatos da Gavilon.

O acordo, que inclui uma dívida de 2 bilhões de dólares, poderá impulsionar a quinta maior trading do Japão ao topo do ranking das comerciantes globais, dando acesso à rede de estocagem de grãos da Gavilon, assim como a uma importante operação de fertilizantes e comércio de óleo.

A Marubeni já é a segunda maior exportadora de grãos dos EUA para a China, movimentando cerca de um quinto de tais importações em 2010.

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