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China autoriza Boeing a comprar negócios comerciais da Embraer

A transação exige que a Boeing compre 80% da unidade de aeronaves comerciais da Embraer por US$ 4,2 bilhões

Embraer: joint venture com a Boeing, porém, segue com obstáculos (Germano Lüders/Exame)

Embraer: joint venture com a Boeing, porém, segue com obstáculos (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2019 às 15h30.

A China aprovou a proposta de aquisição da divisão comercial da Embraer pela Boeing, removendo outro obstáculo a um acordo ainda sob análise particular por parte dos reguladores europeus.

A transação exige que a Boeing compre 80% da unidade de aeronaves comerciais da Embraer por US$ 4,2 bilhões, com a fabricante brasileira mantendo participação de 20% da divisão que a Boeing pretende renomear Boeing Brasil - Comercial.

"Recebemos autorização incondicional para fechar nossa transação de quase todas as jurisdições, incluindo Estados Unidos, China e Japão", afirmou a Embraer em comunicado. "Continuamos a cooperar com as jurisdições restantes enquanto avaliam nossa transação e esperamos uma solução positiva", acrescentou.

A joint venture, porém, segue com obstáculos. Há duas semanas, a Comissão Europeia paralisou a análise da aquisição no aguardo por mais documentos.

Devido à instauração da "Fase II" de análise pela Comissão Europeia, em outubro, a Embraer teve de ajustar sua expectativa para a conclusão da parceria com a Boeing. Conforme a última previsão da fabricante, o fechamento da operação deve ocorrer no início de 2020, e não mais até o fim deste ano.

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