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ChemChina diz que governo chinês aprovou compra da Syngenta

Uma autoridade da empresa disse que o órgão antitruste do governo aceitou o pedido em 9 de fevereiro

Syngenta: no mês passado, o presidente da Syngenta não confirmou se o Ministério do Comércio da China havia aceitado oficialmente o pedido (Edgar Su/Reuters)

Syngenta: no mês passado, o presidente da Syngenta não confirmou se o Ministério do Comércio da China havia aceitado oficialmente o pedido (Edgar Su/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de março de 2017 às 21h22.

Pequim - A ChemChina disse nesta segunda-feira que o governo chinês aceitou seu pedido de aprovação regulatória para sua aquisição de 43 bilhões de dólares da Syngenta no mês passado.

Mais cedo, Gao Hucheng, que se aposentou como ministro do Comércio chinês há menos de duas semanas, disse que o governo não recebeu um pedido formal para a maior aquisição no exterior já realizada pela China.

Ao falar à Reuters nos bastidores da reunião anual do Parlamento, Gao também disse que o Ministério do Comércio (MOFCOM) não iria começar a considerar nenhum pedido até que reguladores em outros países dessem o aval ao acordo.

Respondendo aos comentários, o porta-voz da ChemChina, Ren Kan, negou e disse por telefone que a empresa enviou o pedido e que este foi aceito pelo ministério.

Uma segunda autoridade da empresa, que não tem autorização para falar com a imprensa, disse que o órgão antitruste do governo aceitou o pedido em 9 de fevereiro.

Não está claro se Gao, que deixou o cargo e foi substituído por seu vice em 23 de fevereiro, não teve acesso a informações mais recentes sobre o negócio.

Representantes de imprensa do Ministério de Comércio não estavam disponíveis para comentários imediatamente e a Syngenta não respondeu imediatamente a uma solicitação de comentário.

No mês passado, o presidente da Syngenta não confirmou se o Ministério do Comércio da China havia aceitado oficialmente o pedido, mas disse estar confiante de que o negócio seria aproado sem grandes atrasos.

A transação tem chamado atenção dos investidores em um momento em que a aquisição da Monsanto pela Bayer e a fusão da Dow Chemical com a DuPont passam pelo crivo de reguladores ao redor do mundo.

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