Chanel: entre as marcas sofisticadas que abriram recentemente suas primeiras lojas no Brasil (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2012 às 14h58.
São Paulo – O icônico Chanel Nº5 pode entrar em extinção, ou pelo menos, é provável que sua fragrância seja alterada. Isso porque um dos componentes de sua fórmula, um musgo capaz de provocar alergias, infringe o novo regulamento da União Europeia.
O Comitê Científico da Comissão Europeia de Segurança dos Consumidores divulgou recentemente uma lista com diversos componentes alérgicos presentes nos perfumes, incluindo os responsáveis pelas notas amadeiradas da primeira fragrância lançada por Coco Chanel. O produto, que entrou no mercado em 1921, foi o grande responsável por elevar a companhia a grandes patamares.
O perfume da Chanel fez história, mas ele não está sozinho na "lista negra": Miss Dior, Shalimar (de Guerlain) e Angel (de Thierry Mugler) também poderão ser modificados.
E se antes os fabricantes deveriam detalhar a presença de 26 substâncias, agora o número subiu para 100. O órgão também propôs diminuição de 12 ingredientes a apenas 0,01%, incluindo o aroma cítrico proveniente do limão e da tangerina, a cumarina, encontrada em vegetais, e o eugenol, um componente do óleo de rosas.
A data oficial da proibição não foi divulgada, pois antes, a Comissão Europeia pretende consultar as companhias e as associações de consumidores. Caso seja confirmada, será em janeiro de 2014.