Jenaro Garcia Martin, fundador e ex-CEO da espanhola Gowex (Javier Barbancho/Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2014 às 16h59.
Madri - A provedora de redes móveis espanhola Gowex pediu concordata nesta segunda-feira, uma semana depois que uma fraude contábil na empresa foi revelada, e o Supremo Tribunal em Madri disse que seu fundador poderia enfrentar uma pena de prisão de mais de 10 anos.
O escritório de advocacia Velez & Urbina disse que a Gowex decidiu arquivar o pedido de concordata porque está em uma situação de "insolvência iminente" e enfrentou um "impasse financeiro" depois que um elevado número de contratos foram encerrados e novos projetos cancelados.
O ex-presidente-executivo e presidente do Conselho Jenaro Garcia Martin disse em 6 de julho que as contas financeiras foram alteradas pelo menos nos últimos quatro anos.
Na semana passada, ele foi acusado de falsa contabilidade, distorção de informações econômicas e financeiras e uso de informação privilegiada.
Após seu depoimento perante o Supremo Tribunal nesta segunda-feira, Garcia Martin teve seu passaporte apreendido e foi proibido de deixar a Espanha.