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CEO do Novo Banco diz que mudança na gestão é benéfica

Presidente considera a alteração de liderança oportuna e benéfica, garantindo que a capacidade de preservar valor se mantém intacta

BES: venda do Novo Banco deve ser concluída o mais rápido possível para evitar riscos da operação (Bloomberg)

BES: venda do Novo Banco deve ser concluída o mais rápido possível para evitar riscos da operação (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 11h44.

Lisboa - O presidente-executivo do português Novo Banco - sucessor do Banco Espírito Santo após um resgate recente - que está deixando o cargo disse que considera a alteração de liderança na instituição bancária oportuna e benéfica, garantindo que a capacidade de preservar valor se mantém "intacta".

Em carta dirigida aos clientes do banco, Vítor Bento, que, juntamente com o diretor financeiro João Moreira Rato e o vice-presidente José Honório, renunciou ao cargo no fim-de-semana, defendeu que a mudança na equipe executiva não é dramática.

"Queria começar por explicar que essa mudança não tem nada de dramática e espero até que possa beneficiar o banco", disse.

Sobre o seu sucessor, Eduardo Stock da Cunha, Vítor Bento ressaltou: "é um profissional reconhecido e muito experiente no setor e estou certo de que garantirá a preservação desse valor (do banco)".

"Estou convicto de que esta mudança ocorre no momento mais oportuno, será favorável para o banco e permitirá agora à nova equipe dar um novo impulso à sua atividade", acrescentou.

Nesta manhã, o primeiro-ministro de Portugal disse que a venda do Novo Banco deve ser concluída o mais rápido possível porque os riscos da operação aumentam com o passar do tempo e é preciso afastar a atual incerteza em torno do impacto da venda nos balanços dos bancos que participam do Fundo de Resolução.

"A força do banco e capacidade de preservar o seu valor reside nos seus colaboradores, e essa mantém-se intacta", frisou Vítor Bento.

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