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CEO do Credit Suisse enfrenta mais pressão para renunciar

Uma figura chave do maior partido da Suíça se juntou ao grupo de políticos que pedem mudanças na liderança do banco


	Credit Suisse: solicitações foram feitas em função do papel do banco em casos de sonegação fiscal
 (Fabrice Coffrini/AFP)

Credit Suisse: solicitações foram feitas em função do papel do banco em casos de sonegação fiscal (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 12h56.

Zurique - O presidente-executivo do Credit Suisse, Brady Dougan, enfrentou pressão adicional para renunciar ao cargo no domingo, após uma figura chave do maior partido da Suíça se juntar ao grupo de políticos que pedem mudanças na liderança do banco.

As solicitações foram feitas em função do papel do Credit Suisse em casos de sonegação fiscal por norte-americanos ricos.

O segundo maior banco da Suíça deve se declarar culpado e pagar mais de 2,5 bilhões de dólares para autoridades dos Estados Unidos para resolver acusações de que teria ajudado norte-americanos a evadir tributos, disseram pessoas familiarizadas com o assunto na quinta-feira.

Christoph Blocher, influente bilionário da indústria e vice-presidente do Partido do Povo Suíço, de direita, disse a um jornal suíço que Dougan, assim como o presidente do Conselho de Administração do Credit Suisse, Urs Rohner, deveriam renunciar.

"Em minha opinião, o presidente-executivo e também o presidente do Conselho devem sair para salvar o banco", disse Blocher para o Schweiz am Sonntag. "É vergonhoso como o nível mais alto da administração está se protegendo em vez de proteger a companhia de danos."

Os comentários colocam mais pressão sobre Dougan depois do partido suíço Social Democrata, de esquerda, ter pedido sua saída na semana passada, e após um apelo de um político do BDP, de centro, para que o executivo considerasse a renúncia assim que o caso fiscal fosse acertado. Por Joshua Franklin

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