Negócios

CEO da Volvo Car vê demanda estável na Europa neste ano

Região sai lentamente de uma profunda rescessão

Hakan Samuelsson: "isso realmente é algo positivo pois no ano passado perdemos cerca de 5%, e isso tem de ser compensado pela China ou pelos Estados Unidos" (Linus Hook/Bloomberg)

Hakan Samuelsson: "isso realmente é algo positivo pois no ano passado perdemos cerca de 5%, e isso tem de ser compensado pela China ou pelos Estados Unidos" (Linus Hook/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 07h34.

Estocolmo - O chefe da montadora Volvo Car Group, que é propriedade de um grupo chinês, projetou uma demanda estável para carros no combalido setor automotivo europeu conforme a região sai lentamente de uma profunda rescessão.

Questionado pelo Financial Times se o mercado europeu de automóveis havia "virado a página", o presidente-executivo da Volvo, Hakan Samuelsson, disse que a situação está claramente melhor.

"Não devemos esperar qualquer crescimento este ano mas sim uma estabilização", disse.

"E isso realmente é algo positivo pois no ano passado perdemos cerca de 5 por cento, e isso tem de ser compensado pela China ou pelos Estados Unidos. Mas se a Europa parar de encolher, isso é um passo à frente", disse ele, acrescentando que a demanda na Alemanha será crucial.

A montadora, que é controlada pela chinesa Zhejiang Geely Holding Group , voltou à lucratividade em 2013 após um 2012 desanimador e está mirando uma fatia maior do mercado dos EUA conforme a recuperação se firma.

Samuelsson vê um desenvolvimento positivo para o mercado de carros norte-americano este ano, projetando crescimento de entre 2 e 3 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaEmpresasIndústriaMontadorasVolvoZona do Euro

Mais de Negócios

Contador online: com contabilidade acessível, Contabilivre facilita a rotina fiscal e contábil

Ele viu o escritório afundar nas enchentes do RS. Mas aposta em IA para sair dessa — e crescer

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores