Negócios

CEO da Salesforce.com fala de fracasso para comprar Twitter

Benioff disse que ele foi forçado a abandonar o negócio quando os investidores começaram a expressar preocupações

Benioff: "Nós nunca tivemos um vazamento de negócio antes, nós realmente não compreendemos essa dinâmica" (Kevork Djansezian/Reuters)

Benioff: "Nós nunca tivemos um vazamento de negócio antes, nós realmente não compreendemos essa dinâmica" (Kevork Djansezian/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 21h19.

São Paulo - O presidente-executivo da Salesforce.com, Marc Benioff, falou nesta quarta-feira sobre aquisições importantes que escaparam, sugerindo que sua visão para o LinkedIn era diferente da Microsoft e que ele teria perseguido o Twitter se acionistas não tivessem conhecido seus planos.

Falando em uma conferência de tecnologia organizada pelo Wall Street Journal em Laguna Beach, Califórnia, Benioff se recusou a falar sobre o que ele tinha a esperança de fazer com o site de microblogging Twitter.

O Twitter contratou bancos no início de outubro para explorar a sua venda. As empresas de tecnologia e de mídia, incluindo Salesforce.com, Walt Disney e o Google, do Alphabet olharam para a empresa, mas desistiram de comprá-la.

Alguns consideraram que o Twitter não servia para Salesforce.com, cuja plataforma é popular entre equipes de vendas. Benioff disse que ele foi forçado a abandonar o negócio quando os investidores começaram a expressar preocupações.

"Nós nunca tivemos um vazamento de negócio antes, nós realmente não compreendemos essa dinâmica", disse Benioff, que é um ávido usuário do Twitter. "Nós tivemos que parar porque eu estou conduzindo o negócio em parceria com os acionistas."

Acompanhe tudo sobre:EmpresasSalesforceTwitter

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades