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CEO da Peugeot mantém portas abertas a parcerias

Montadora está aberta a potenciais parcerias, mas deve concluir sua reestruturação primeiro


	PSA Peugeot: em julho, a Peugeot divulgou um surpreendente salto no fluxo de caixa no primeiro semestre
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

PSA Peugeot: em julho, a Peugeot divulgou um surpreendente salto no fluxo de caixa no primeiro semestre (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 10h36.

Paris - A montadora francesa PSA Peugeot Citroën, nona maior do mundo em vendas de veículos, está aberta a potenciais parcerias, mas deve concluir sua reestruturação primeiro, disse seu presidente-executivo, Carlos Tavares, nesta quarta-feira.

Tavares foi questionado na rádio BFM Business se a escala da empresa é um problema e se a companhia poderia continuar a se desenvolver a partir de uma base tão pequena.

"Para nós, todas as opções estão abertas, amplamente abertas, mas não podemos chegar ao ponto no qual poderemos aproveitar estas grandes, profundas e promissoras oportunidades até que tenhamos concluído a reestruturação da companhia", disse.

"Isso estará terminado dentro de dois a três anos... as coisas precisam estar firmemente em ordem antes que possamos abraçar nosso futuro e olhar todas as possibilidades".

Falando antes do salão do automóvel de Paris, Tavares ressaltou que a japonesa Honda tem tamanho similar e opera sozinha sem qualquer dificuldade.

Em julho, a Peugeot divulgou um surpreendente salto no fluxo de caixa no primeiro semestre e o primeiro lucro na divisão automotiva em três anos, levando analistas a afirmar que seu plano de recuperação começou a mostrar resultados.

A Peugeot vendeu participações à chinesa Dongfeng e ao Estado francês neste ano como parte de uma emissão de 3 bilhões de euros em ações (3,78 bilhões de dólares), após acumular prejuízos de 7,3 bilhões de euros em dois anos.

Pouco depois, Tavares prometeu diminuir a linha de modelos quase pela metade, cortar a capacidade, elevar os preços e adequar salários e custos de componentes para elevar a margem operacional automotiva para 2 por cento em 2018 e 5 por cento em 2023. (Por Benjamin Mallet e Gilles Guillaume)

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