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CEO da Panasonic diz que considera aquisições na Europa

Kazuhiro Tsuga diz que está considerando acordos de fusões e aquisições para impulsionar sua posição no mercado europeu

Kazuhiro Tsuga, presidente-executivo da Panasonic, durante uma entrevista para a Reuters em Tóquio, no Japão (Toru Hanai/Reuters)

Kazuhiro Tsuga, presidente-executivo da Panasonic, durante uma entrevista para a Reuters em Tóquio, no Japão (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 16h02.

Tóquio - O grupo japonês de produtos eletrônicos Panasonic está considerando acordos de fusões e aquisições para impulsionar sua posição no mercado europeu de aparelhos domésticos, disse o presidente-executivo da empresa nesta segunda-feira, ao mudar o foco da companhia para crescimento após anos de reestruturação.

"Precisamos de um parceiro que entenda o mercado europeu no segmento da linha branca", disse à Reuters o presidente-executivo Kazuhiro Tsuga, que liderou a retomada da companhia desde sua indicação para o cargo em 2012.

A Panasonic retornou para posição líquida de caixa positiva no último trimestre pela primeira vez em cinco anos, um ano e meio antes do esperado, após sair de linhas de produtos não lucrativas em smartphones, TVs de plasma e chips semicondutores.

Em contraste com a também japonesa Sony, outra que enfrenta perdas em TVs, smartphones e outros eletrônicos, a Panasonic tem se voltado para novas áreas de crescimento, como sistemas de auxílio de direção.

Também tem fornecido baterias para a fabricante de carros elétricos Tesla Motors.

A transformação da Panasonic mudou o foco para o setor automotivo e outros clientes industriais. A empresa também vê a área de aparelhos domésticos como potencialmente lucrativa, onde poderia usar sua expertise em economia de energia.

A Panasonic projeta 10 trilhões de ienes (90 bilhões de dólares) em receitas em 2018/19, comparados com a meta de 7,75 trilhões de ienes no ano atual até março, e disse que esse objetivo pode ser atingido em parte por meio de aquisições.

Tsuga disse que a Panasonic tem espaço para expandir em aparelhos domésticos, particularmente na Europa, onde é minoritário da fabricante eslovena de aparelhos Gorenje numa aliança que inclui fabricação conjunta e vendas.

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