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CEO da Mitsubishi diz ser difícil gerenciar aliança automotiva sem Ghosn

O conselho da Mitsubishi Motors deve se reunir na próxima semana para discutir a saída de Ghosn, disse Masuko

Imagem de arquivo de Logo da Mitsubishi: O conselho da Mitsubishi Motors deve se reunir na próxima semana para discutir a saída de Ghosn, (Toru Hanai/Reuters/Reuters)

Imagem de arquivo de Logo da Mitsubishi: O conselho da Mitsubishi Motors deve se reunir na próxima semana para discutir a saída de Ghosn, (Toru Hanai/Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de novembro de 2018 às 12h13.

Última atualização em 20 de novembro de 2018 às 12h14.

Tóquio - A aliança entre as montadoras Renault, Nissan e Mitsubishi será difícil de administrar sem o presidente Carlos Ghosn, que está enfrentando alegações de má conduta financeira no Japão, afirmou nesta terça-feira o presidente-executivo da Mitsubishi Motors, Osamu Masuko.

Preso na segunda-feira, Ghosn, o presidente do conselho de administração da Nissan Motor será demitido do colegiado nesta semana, em uma queda dramática para um líder aclamado por resgatar a montadora japonesa da falência.

Ghosn também é presidente do conselho e presidente-executivo do parceiro francês da Nissan, a Renault, e sua saída levantará questões sobre o futuro da aliança.

O conselho da Mitsubishi Motors deve se reunir na próxima semana para discutir a saída de Ghosn, disse Masuko a repórteres em Tóquio.

Ghosn, de 64 anos, moldou pessoalmente a aliança e prometeu consolidá-la com um acordo mais profundo, antes de finalmente se afastar de sua liderança operacional.

A Renault detém 43,4 por cento da Nissan, que possui 15 por cento da Renault, sem direito a voto em uma parceria que começou em 1999. Desde 2016, a Nissan detém 34 por cento de participação de controle em seu menor rival japonês, a Mitsubishi.

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