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CEO da Intesa pode ser demitido na semana que vem

Segundo fontes, Enrico Cucchiani poderia ser forçado a sair depois de discordar do segundo maior investidor do banco


	Agência do banco Intesa Sanpaolo na Itália: conselhos de supervisão e gestão do Intesa devem se reunir na terça-feira para reuniões regulares
 (Wikimedia Commons)

Agência do banco Intesa Sanpaolo na Itália: conselhos de supervisão e gestão do Intesa devem se reunir na terça-feira para reuniões regulares (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 17h17.

Milão - Enrico Cucchiani, presidente-executivo do maior banco de varejo italiano, Intesa Sanpaolo, poderia ser forçado a sair na próxima semana, depois de discordar do presidente do Conselho de Supervisão Giovanni Bazoli e segundo maior investidor do banco, disseram fontes a par do assunto à Reuters.

Os conselhos de supervisão e gestão do Intesa devem se reunir na terça-feira para reuniões regulares.

Duas fontes próximas da Intesa disseram que os dois conselhos estavam susceptíveis a retirar o apoio para Cucchiani, que foi nomeado em novembro de 2011 após o presidente-executivo Corrado Passera sair para se juntar ao governo do então premier Mario Monti.

Eles disseram que uma tentativa por parte do presidente do conselho de supervisão Bazoli para derrubar Cucchiani foi apoiada aliado de Bazoli, Giuseppe Guzzetti, o poderoso chefe da Fundação Cariplo, uma fundação de caridade que também é acionista segundo maior acionista do Intesa.

"Há diferenças sobre estratégia e gestão", disse uma das duas fontes. "Nós não podemos fingir que nada está acontecendo, terça-feira vai ser um dia importante".

No entanto, uma terceira fonte próxima ao banco disse que o resultado das reuniões de conselho da próxima semana ainda estava indefinido.

"A impressão é que a bomba (tensões de gestão) pode ter explodido um pouco cedo demais. Uma solução precipitada pode danificar o banco", disse a fonte.

A quarta fonte com conhecimento direto da situação disse que o futuro do presidente-executivo não estava na agenda da reunião do conselho de gestão, acrescentando que qualquer decisão de derrubá-lo teria que ser tomada pelo Conselho de Administração, liderado por Bazoli.

O banco se recusou a comentar sobre a gestão ou sobre qualquer possibilidade de Cucchiani ser deposto.

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