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CEO da Carnival quer mudar cultura da empresa de cruzeiro

A má reputação da Carnival fez Arnold Donald traçar um plano para mudar a cultura da empresa, que terá como ponto de partida o diálogo e trabalho em equipe


	Cruzeiro Carnival Splendor: Arnold Donald, CEO da Carnival, pretende mudar a cultura do grupo para melhorar a reputação da companhia
 (Divulgação)

Cruzeiro Carnival Splendor: Arnold Donald, CEO da Carnival, pretende mudar a cultura do grupo para melhorar a reputação da companhia (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 15h11.

São Paulo – O presidente do grupo de cruzeiro Carnival Corp, Arnold Donald, traçou um novo plano para mudar a linha de gestão da companhia, que ainda é marcada negativamente pelo acidente com o navio Costa Concordia, em janeiro de 2012.

A empresa, que detém no total 10 marcas, entre elas Holland America, Carnival Cruise Lines, Princess Cruises e Costa Cruises, mudará a cultura atual a qual permite que cada uma das operações atue sozinha, causando, assim, desencontro de informação.

Donald afirmou à imprensa internacional que uma das principais alterações na sua gestão será unir as operações do grupo, para que elas trabalhem juntas, se comuniquem e colaborem umas com as outras.

“Mudaremos a cultura da empresa, pois as marcas foram extremamente independentes no passado e protegiam informações umas das outras, agora, isso não ocorrerá mais”, comentou o executivo para a imprensa internacional, durante a divulgação dos resultados do quarto trimestre.

Além disso, Donald afirmou que também não medirá esforços para reduzir as despesas da companhia e que, diferentemente da gestão, as correções no modo em que os funcionários trabalham ocorrerão de maneira gradual e em escala.

“As mudanças na maneira como trabalhamos ocorrerão em escala. Pequenas alterações somam, gradualmente, resultados significativos”, explicou Donald.

Má reputação

Desde 2012, o grupo é marcado por notícias negativas envolvendo o desastre com o navio Costa Concordia, que naufragou em janeiro após colidir contra uma pedra na costa da Toscana, na Itália.

O acidente matou 32 pessoas e trouxe prejuízo de um milhão de euros à empresa ao tentar amenizar potenciais acusações criminais referentes ao acidente.

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