Negócios

Center Norte planeja auditório para receber megacongressos

São Paulo é uma das cidades com maior capacidade para a realização de feiras de negócios: no total, são 250 000 metros quadrados de pavilhões. Madri, na Espanha, tem 170 000. Hannover, na Alemanha, considerada uma das capitais mundiais no setor de eventos, 270 000. Mas, se a capital está bem servidos no mercado de […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 16h58.

São Paulo é uma das cidades com maior capacidade para a realização de feiras de negócios: no total, são 250 000 metros quadrados de pavilhões. Madri, na Espanha, tem 170 000. Hannover, na Alemanha, considerada uma das capitais mundiais no setor de eventos, 270 000.

Mas, se a capital está bem servidos no mercado de feiras, o de congressos ainda deixa a desejar: o maior local para esse tipo de encontro é o Palácio de Convenções do Anhembi, onde não cabem mais de 5 000 pessoas. Por causa disso, os maiores congressos internacionais, que reúnem mais de 7 000 participantes, ficam impossibilitados de vir ao Brasil.

A Cidade Center Norte, administrada pelo Grupo Baumgart, pretende criar um grande auditório para preencher essa lacuna e atrair algumas das maiores convenções do mundo. Ele seria construído no recém-adquirido terreno de 130 000 metros quadrados, ao lado do Expo Center Norte -- a maior área de exposições da capital, com 60 000 metros quadrados.

"Encomendamos uma pesquisa no Brasil e no exterior para calcular o potencial desse empreendimento", diz Sergio Medina Pasqualin, diretor da Center Norte SA. Segundo ele, as feiras paulistanas atraem 8 milhões de visitantes por ano. "Os congressos provavelmente trazem mais gente ainda. É um dado que pretendemos descobrir."

Dentro de um mês devem chegar os primeiros resultados da pesquisa. Depois de escolhidos o projeto e os parceiros da obra, a construção deve demorar dois anos. A previsão é que tudo esteja pronto até 2005. "É possível que seja um centro de convenções modular, capaz de receber os maiores eventos e também de se subdividir em salões menores", diz Pasqualin. "Criar um espaço adaptável evitaria que o novo auditório passasse muito tempo vazio durante o ano."

Acompanhe tudo sobre:Center NorteEmpresasInvestimentos de empresasShopping centers

Mais de Negócios

Guga e Rafael Kuerten apostam em energia e imóveis nos 30 anos do Grupo GK

Eles acharam uma solução simples para eliminar as taxas na hora da compra

Quem são os bilionários mais amados (e odiados) dos EUA?

Esta empresa já movimentou R$ 100 milhões ao financiar condomínios em crise