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Cemig reúne investidores para buscar reestruturação

ÀS SETE - Grupo busca emitir 1 bilhão de dólares em bônus de sete anos, que faz parte do processo de reestruturação

Cemig: divídas da Cemig Geração e Transmissão serão pagas a partir de julho de 2019 (Cemig/Divulgação)

Cemig: divídas da Cemig Geração e Transmissão serão pagas a partir de julho de 2019 (Cemig/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2017 às 06h28.

Última atualização em 23 de novembro de 2017 às 07h19.

A companhia de energia elétrica mineira Cemig dá mais um passo para tentar resolver sua enrolada situação nesta quinta-feira.

A empresa inicia uma série de encontro com investidores para tentar emitir 1 bilhão de dólares em bônus de sete anos.

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A emissão faz parte do processo de reestruturação da Cemig, que se torna ainda mais necessário após perder concessões de três usinas hidrelétricas que representavam 30% de sua geração de caixa, em setembro. Elas foram leiloadas pelo governo.

As negociações com investidores ao redor do mundo acontece até o dia 28 de novembro e a expectativa da Cemig é precificar a oferta em 29 de novembro.

Na segunda-feira, a companhia informou outro passo importante de seu plano: fechou um acordo com credores esperado há meses, para refinanciar até 4 bilhões de reais em dívidas com vencimento no curto e médio prazo.

As divídas da Cemig Geração e Transmissão serão pagas a partir de julho de 2019, enquanto as Cemig Distribuição começam a ser pagas em janeiro de 2019. O problema é que a empresa não esclareceu ao mercado qual a taxa que pagará por isso.

Apenas essa renegociação não resolve todos os problemas no curto prazo. No fim deste mês, a Cemig, com 500 milhões de reais em caixa, terá que desembolsar 1,4 bilhão de reais para pagar dívidas de sua controlada Light. Por isso a emissão de dívidas se faz essencial.

O plano vem desde o ano passado, mas não avançou até agora porque as taxas exigidas por investidores foram muito altas.

Recentemente, a empresa teve sua nota rebaixada por duas agências de classificação de risco, Fitch e Moody’s, o que deve encarecer a captação. A dívida total da companhia chega a 13 bilhões de reais.

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