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Cemig atua no leilão A-5, mas descarta rodada da ANP

"Já temos volume suficiente", disse o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, após participar do Seminário sobre Energia Elétrica


	Segundo Luiz Fernando Rolla, o grupo explora quatro áreas de gás natural, o que é suficiente para suprir novas usinas termelétricas a gás
 (Divulgação/Cemig)

Segundo Luiz Fernando Rolla, o grupo explora quatro áreas de gás natural, o que é suficiente para suprir novas usinas termelétricas a gás (Divulgação/Cemig)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2013 às 17h36.

Rio - A Cemig (CMIG4) participará do leilão A-5 de energia elétrica, marcado para 29 de agosto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas não entrará na 12ª rodada de áreas de exploração da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dedicada exclusivamente a gás natural.

Segundo o diretor de Finanças e de Relações com Investidores da companhia, Luiz Fernando Rolla, o grupo explora quatro áreas de gás natural, o que é suficiente para suprir novas usinas termelétricas a gás.

"Já temos volume suficiente", disse Rolla, após participar do Seminário sobre Energia Elétrica, promovido pela Apimec Rio, nesta terça-feira, 30. Segundo o executivo, por enquanto, a Cemig entrará sozinha no A-5.

A Cemig tentará compensar com aquisições sua perda de 600 megawatts (MW) em capacidade instalada com a devolução de 18 usinas hidrelétricas ao governo federal, após rejeitar a renovação antecipada de concessões oferecida no âmbito da medida em prol da redução do custo da eletricidade.

A estratégia, explicou Rolla, começou, com a compra, junto à Petrobras, de 49% da Brasil PCH, cuja capacidade instalada é de 291 MW.

"Vamos perder 600 MW, então temos que colocar no lugar." A ideia é usar a Renova Energia, da qual a Cemig é uma dos acionistas. O foco será a aquisição de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Segundo o executivo, no processo de aquisições, a Cemig pode até ampliar sua capacidade de geração para além dos 600 MW que serão perdidos com a devolução das usinas, em 2015. Perguntado sobre o quanto a companhia comprará em capacidade, Rolla respondeu: "Quanto o mercado puder nos atender".

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