Um novo capítulo para a CDI: agência de comunicação com foco em novas demandas, como projetos de voltados para ESG (CDI/Divulgação)
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Publicado em 2 de maio de 2022 às 10h10.
Última atualização em 2 de maio de 2022 às 11h18.
Passados 27 anos desde a fundação da CDI, a agência demanda mais de um parágrafo para ser minimamente apresentada. Além de atuar na área de relações públicas, garantindo o relacionamento de clientes com a mídia e os stakeholders, ela produz conteúdos multiplataforma e em formatos diversos.
No ambiente digital, faz gestão de marca 360° e administra comunidades e campanhas de mídia. Também atua no segmento de marketing de influência, faz análise de dados, presta serviços de comunicação e consultoria para empresas que incorporam boas práticas de ESG, faz gestão e prevenção de crise e ainda auxilia executivos a se posicionar em ambientes on e off, entre outros serviços.
O reposicionamento da agência – que foi iniciado em janeiro e culmina agora no lançamento do site – exalta a expertise dela em atuar em tantas frentes. Também espelha um novo momento do mercado de comunicação corporativa, no qual a conexão entre as pessoas tende a gerar insights capazes de transformar os negócios. A nova marca da CDI foi criada para expressar o propósito de criar histórias poderosas e transformadoras, que conectam ideias, pessoas e negócios.
“Estamos totalmente inseridos no novo mundo da comunicação – como sempre estivemos ao longo de 27 anos”, declara Antonio Salvador Silva, presidente do Grupo CDI, do qual a agência faz parte. “Em todo esse período, a CDI soube compreender os movimentos do mercado e da sociedade, e isso sempre refletiu na forma como desenhamos estratégias para conectar as marcas a seus diferentes públicos.”
Entre as empresas nacionais do segmento, é o segundo maior grupo nacional de comunicação corporativa do Brasil. Fatura R$ 50 milhões por ano, emprega 235 pessoas, soma 240 clientes e reúne cinco empresas – NR7, Seven PR, Sallero, Manacá Filmes e CDI, que deu origem ao grupo.
“Não mudamos apenas o logotipo da agência”, diz Everton Vasconcelos, diretor de atendimento e conteúdo da CDI. “Nos aproximamos das novas demandas dos clientes e da sociedade”.
Ele aproveita para dizer que chamar os colaboradores da agência de assessores de imprensa não faz mais sentido. “São consultores, pois exercem diversas funções”, argumenta. “Para atrair e reter clientes, precisamos nos antecipar aos desafios que eles possam vir a enfrentar.”
Por sinal, a média de permanência de clientes na agência é de oito anos, alguns com mais de 25 anos de parceria. Monsanto ficou por 17; o Aché Laboratórios, por duas décadas. Mais um dado que não poderia passar sem registro: da meta de novos clientes traçada para o ano passado, a CDI conquistou o dobro.
“Muitas vezes, por conta de nosso conhecimento e atuação em diferentes frentes, começamos com o trabalho de RP e expandimos para outras áreas, o que reforça nosso portfólio completo de serviços de comunicação”, explica Graziela Voltarelli, diretora de atendimento e novos negócios.
Um dos intuitos da nova identidade visual é reforçar o lado humano da comunicação. O “C” sobreposto ao “D” faz referência a um abraço – remete à ideia de que uma informação pode ser usada para acolher. Já o “I” é uma representação pictográfica de uma pessoa com os braços estendidos. O sparkle representa a faísca criativa que surge quando a agência promove conexões transformadoras entre pessoas e marcas – a fonte da logomarca foi desenhada especialmente para a CDI.
Com o reposicionamento, o ESG ganhou ainda mais destaque. Não à toa, a agência criou em 2021 uma rede colaborativa formada por especialistas no assunto. O objetivo é apoiar as empresas que adotam ou desejam estruturar as melhores práticas ambientais, sociais e de governança.
A área é liderada por Anaísa Silva, diretora de atendimento, gestão de imagem e ESG, que atua há quase duas décadas com empresas e instituições comprometidas com a sustentabilidade.
“Nosso papel é contribuir para a transformação e a consolidação de companhias cada vez mais conscientes das mudanças necessárias e exigidas pela sociedade contemporânea”, explica Anaísa.
O ESG virou uma prioridade também da porta para dentro. “Para ajudar outras empresas a adotar boas práticas, também precisamos fazer nossa lição de casa”, acrescenta Graziela.
Pensando nisso, a agência lançou neste ano a Academia CDI. Trata-se de um programa de formação e qualificação profissional contínuo, criado com o propósito de ajudar no desenvolvimento das habilidades técnicas, emocionais e estratégicas de talentos de dentro e fora da empresa.
“Nossa academia tem o objetivo de equalizar a visão de todo o time sobre o que é estratégico e prioritário e levar a empresa para o mesmo lugar: o futuro”, resume Everton Vasconcelos, líder do projeto.