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CCX diz que não faz parte de bloqueio de Eike Batista

A empresa também esclareceu que a conclusão da venda de ativos para a YCCX Colombia fica agora para o 4º trimestre de 2014


	Eike Batista: o bloqueio dos bens do empresário pela Justiça é iminente
 (Douglas Engle/Bloomberg News.)

Eike Batista: o bloqueio dos bens do empresário pela Justiça é iminente (Douglas Engle/Bloomberg News.)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 15h11.

São Paulo - A CCX, empresa de mineração na Colômbia, esclarece que seus ativos não fazem parte de bloqueio judicial que esteja sendo submetido o seu acionista controlador, Eike Batista.

A empresa também esclareceu que a conclusão da venda de ativos para a YCCX Colombia, controlada da Yildirim Holding, prevista para o final de setembro, fica agora para o 4ºTrimestre de 2014.

Sobre o provável bloqueio de bens de Eike Batista, a empresa afirma "a companhia e todos os seus respectivos ativos não são objeto de nenhum bloqueio de bens e/ou qualquer medida constritiva semelhante" e pontuou ainda que, até o momento, não foi notificada pelo Ministério Público Federal (MPF) ou por Eike sobre qualquer procedimento em curso.

De acordo com reportagem publicada ontem pelo Broadcast, o bloqueio dos bens do empresário Eike Batista pela Justiça é iminente. O juiz titular da 3ª Vara Criminal Federal, Flávio Roberto de Souza, afirmou que a decisão ainda não foi tomada mas é "muito provável" que ocorra.

O motivo é que o valor de ativos financeiros levantado até agora em nome de Eike (R$ 117 milhões) está muito abaixo do R$ 1,5 bilhão solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF) para garantir a indenização de danos supostamente causados ao mercado de capitais.

Colômbia

No que se refere à conclusão da venda dos projetos de mineração a céu aberto de Cañaverales e Papayal e do projeto de mineração subterrânea de San Juan, a CCX também comunicou que desde a assinatura do contrato com a YCCX Colombia, controlada da Yildirim, em março de 2014, trabalha "intensa e permanentemente no Brasil e na Colômbia, com profissionais internos e assessores externos, para buscar o atendimento das condições precedentes necessárias ao fechamento de operação".

A transferência de quatro concessões - GLL-15Z8, HGS-13332, GH2-101 e IE4-11401 - já foi liberada pelas autoridades da Colômbia. Mas a concessão GDI-081 está com o processo de integração pendente e sujeito à autuação das autoridades governamentais do País. Dessa forma, a CCX considera baixa a possibilidade de fechar a operação dentro do prazo originalmente estabelecido, de 30 de setembro de 2014. A nova expectativa é de conclusão no 4ºTrimestre de 2014.

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