Aeroporto de Lisboa: o consórcio que atua no processo é formado agora apenas com a Odebrecht, após a portuguesa Brisa ter saído, segundo o executivo da CCR (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2012 às 13h35.
Rio de Janeiro - A CCR está buscando um ou dois parceiros para o consórcio que participa na licitação da Aeroportos de Portugal (ANA), caso a companhia passe para a próxima fase do processo, afirmou nesta terça-feira o diretor financeiro e de Relações com Investidores da empresa de concessões, Arthur Piotto Filho.
Segundo ele, o governo português tem dado indicações de que pretende concluir esse processo até o fim do ano.
"Sobre o consórcio, a CCR vem trabalhando para adicionar mais um ou dois possíveis consorciados, mas claro que depende ainda de sermos incluídos na 'short list', que não tem data de ser publicada pelo governo, de quais concorrentes irão passar para essa segunda fase", afirmou Piotto em teleconferência com analistas sobre o resultado da empresa.
"Nossa expectativa é que isso deva ocorrer ao final dessa semana ou da próxima", afirmou. A empresa informou em outubro ter apresentado proposta não-vinculativa para a fase inicial da privatização da ANA.
O consórcio que atua no processo é formado agora apenas com a Odebrecht, após a portuguesa Brisa ter saído, segundo o executivo da CCR.
Piotto disse também que a CCR ainda está analisando se participará do processo de licitação das BRs 040 e 116, após o governo ter fixado na segunda-feira o teto das tarifas a serem cobradas nas rodovias.
A CCR manteve sua perspectiva de aumento do tráfego de veículos neste ano, por conta dos esforços do governo para estimular o crescimento da economia.
"Dados preliminares de outubro mostram forte recuperação no tráfego e suportam nossa expectativa de crescimento de tráfego de 1,5 vez o PIB para 2012", disse o gerente de Relações com Investidores da empresa, Marcus Macedo.
A CCR divulgou na segunda-feira uma alta de 18,9 por cento no lucro do terceiro trimestre, para 316,8 milhões de reais, com avanço no tráfego nas rodovias administradas pelo grupo de 3,1 por cento ano a ano.