Negócios

Casino diz manter foco após rebaixamento e amplia parceria com Amazon

S&P cortou a nota de crédito do Casino; na ocasião, a agência de classificação de risco argumentou que a "alavancagem do grupo permanece alta"

Casino: grupo anunciou expansão da parceria com a Amazon (Stephane Mahe/Reuters)

Casino: grupo anunciou expansão da parceria com a Amazon (Stephane Mahe/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de abril de 2019 às 06h13.

Paris - O varejista francês Casino Guichard-Perrachon, controlador do Grupo Pão de Açúcar no Brasil, afirmou nesta terça-feira (23), que continua focado em seus objetivos estratégicos e financeiros para o período de 2019 a 2021, após a S&P ter rebaixado o rating da empresa.

Na sexta-feira (19), a S&P cortou a nota de crédito do Casino de BB para BB-, com perspectiva negativa. Na ocasião, a agência de classificação de risco argumentou que, "apesar do robusto crescimento nas vendas e a conclusão de um plano de venda de ativos de 1,5 bilhão de euros, a alavancagem (do Casino) permanece elevada".

No começo do mês, a Moody's também rebaixou o Casino, de Ba1 para Ba3, mantendo perspectiva negativa.

O Casino também anunciou hoje que expandiu e fortaleceu sua parceria com a Amazon.com, o que incluirá a instalação do serviço de entrega de autoatendimento da Amazon - conhecido como Amazon Locker - em 1.000 lojas do grupo francês e a disponibilidade de produtos com a marca Casino no site e no aplicativo da Amazon.

Ontem, o Casino comunicou a venda de 32 mercados e hipermercados a fundos gerenciados por afiliadas da Apollo Global Management LLC (APO). A transação é estimada em 470 milhões de euros. Deste total, o Casino receberá 374 milhões de euros até o fim de julho. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:AmazonCasinoPão de Açúcar

Mais de Negócios

“Reputação é o que dizem quando você não está na sala”, reflete CEO da FSB Holding

EXAME vence premiação de melhor revista e mantém hegemonia no jornalismo econômico

Clube dos bilionários: quem tem mais de US$ 100 bilhões em patrimônio?

Ele fatura R$ 500 milhões ao colocar Floripa na rota do luxo discreto